Autor: Lusa / AO online
Annan falava em Málaga no 2º Encontro Sociedade do Conhecimento (ENCODE), em que participa, entre outros, o ex-presidente da República, Mário Soares, e que analisa temas de interesse global, como o terrorismo.
Para Kofi Annan, actual presidente do Fórum Humanitário Global, o terrorismo "mata relativamente poucas pessoas, mas cria medo" e ajuda a favorecer uma "tendência de exclusão.
Por isso questiona se os indivíduos estão protegidos quando se lhes pede que renunciem às suas liberdades e direitos civis para lutar contra o terrorismo.
Na sua intervenção, Annan aludiu ainda a outras ameaças globais e a desafios como as alterações climáticas, apelando ao sector privado e aos cidadãos para que se envolvam na solução de problemas como a pobreza e a Sida.
"A nível global há grandes ameaças que nenhum governo sozinho pode solucionar, como a pobreza, a violação dos direitos humanos, o terrorismo, as doenças infecciosas e a degradação ambiental", explicou.
Referiu-se ainda ao perigo de que a Internet deixe de ser um veículo da liberdade de expressão, apesar de reconhecer que é "muito difícil" alguém controlar a rede global: "alguns governos tentaram e deram-se conta de que é muito difícil".
Kofi Anann manifestou-se ainda preocupado com o impacto no preço do petróleo de maior instabilidade no Médio Oriente, considerando que é responsabilidade de todos procurar a pacificação no Iraque "para evitar que se envenene ainda mais o ambiente na região".
"É verdade que os Estados Unidos criaram esse problema, mas todos temos que encontrar a fórmula de colaborar porque se se permite que continuem os problemas, todos pagaremos no futuro", insistiu.
Para Kofi Annan, actual presidente do Fórum Humanitário Global, o terrorismo "mata relativamente poucas pessoas, mas cria medo" e ajuda a favorecer uma "tendência de exclusão.
Por isso questiona se os indivíduos estão protegidos quando se lhes pede que renunciem às suas liberdades e direitos civis para lutar contra o terrorismo.
Na sua intervenção, Annan aludiu ainda a outras ameaças globais e a desafios como as alterações climáticas, apelando ao sector privado e aos cidadãos para que se envolvam na solução de problemas como a pobreza e a Sida.
"A nível global há grandes ameaças que nenhum governo sozinho pode solucionar, como a pobreza, a violação dos direitos humanos, o terrorismo, as doenças infecciosas e a degradação ambiental", explicou.
Referiu-se ainda ao perigo de que a Internet deixe de ser um veículo da liberdade de expressão, apesar de reconhecer que é "muito difícil" alguém controlar a rede global: "alguns governos tentaram e deram-se conta de que é muito difícil".
Kofi Anann manifestou-se ainda preocupado com o impacto no preço do petróleo de maior instabilidade no Médio Oriente, considerando que é responsabilidade de todos procurar a pacificação no Iraque "para evitar que se envenene ainda mais o ambiente na região".
"É verdade que os Estados Unidos criaram esse problema, mas todos temos que encontrar a fórmula de colaborar porque se se permite que continuem os problemas, todos pagaremos no futuro", insistiu.