Autor: Lusa / AO online
"A China adopta uma política de não interferência nos assuntos internos de outros países. Como vizinha e amiga da Birmânia, a China espera ver a estabilidade e o desenvolvimento económico na Birmânia", disse a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu.
Jiang falava durante uma conferência de imprensa de rotina, ao mesmo tempo que na maior cidade birmanesa, Rangun, dezenas de milhar de pessoas seguiam os monges budistas em mais uma manifestação pacífica contra a junta militar no poder, no oitavo dia consecutivo de protestos.
"Esperamos que a Birmânia e a sua população tomem as devidas acções para resolver os problemas", disse Jiang Yu.
Académicos e diplomatas na Birmânia, na Tailândia e na China têm coincidido na opinião que só a pressão da China tem evitado que a junta militar acabe com as manifestações pela força das armas.
Com a Birmânia isolada por sanções internacionais, a China é a maior parceira comercial, maior fornecedora de ajuda económica e maior fonte de investimento no país, e, segundo os analistas, teme as consequências de um massacre num país amigo para a sua imagem antes dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.
Apesar das ameaças do governo militar, com responsáveis políticos em camiões por Rangum a aconselhar as pessoas a não participar em manifestações, o movimento pró-democracia parece não perder ânimo, no maior desafio aos militares desde 1988, quando a repressão das manifestações fez mais de três mil mortos.
Os líderes mundiais esperam utilizar o debate anual da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que hoje começa, para pressionar a Birmânia a levar adiante reformas democráticas.
Jiang Yu, no entanto, recusou dizer se a China planeia vetar uma eventual resolução das Nações Unidas contra o governo birmanês e em defesa de maior democracia, tal como fez em Janeiro passado.
Jiang falava durante uma conferência de imprensa de rotina, ao mesmo tempo que na maior cidade birmanesa, Rangun, dezenas de milhar de pessoas seguiam os monges budistas em mais uma manifestação pacífica contra a junta militar no poder, no oitavo dia consecutivo de protestos.
"Esperamos que a Birmânia e a sua população tomem as devidas acções para resolver os problemas", disse Jiang Yu.
Académicos e diplomatas na Birmânia, na Tailândia e na China têm coincidido na opinião que só a pressão da China tem evitado que a junta militar acabe com as manifestações pela força das armas.
Com a Birmânia isolada por sanções internacionais, a China é a maior parceira comercial, maior fornecedora de ajuda económica e maior fonte de investimento no país, e, segundo os analistas, teme as consequências de um massacre num país amigo para a sua imagem antes dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.
Apesar das ameaças do governo militar, com responsáveis políticos em camiões por Rangum a aconselhar as pessoas a não participar em manifestações, o movimento pró-democracia parece não perder ânimo, no maior desafio aos militares desde 1988, quando a repressão das manifestações fez mais de três mil mortos.
Os líderes mundiais esperam utilizar o debate anual da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que hoje começa, para pressionar a Birmânia a levar adiante reformas democráticas.
Jiang Yu, no entanto, recusou dizer se a China planeia vetar uma eventual resolução das Nações Unidas contra o governo birmanês e em defesa de maior democracia, tal como fez em Janeiro passado.
Regional
Ver Mais
-
Prisão preventiva para suspeita de tráfico de estupefacientes na Ribeira Grande
Cultura & Social
Ver Mais
-
Cultura e Social
Cristina Clara estreia-se nos palcos açorianos