Açoriano Oriental
IL/Convenção
Chega avisa IL que pode ficar fora de futuro Governo se rejeitar acordos

O deputado do Chega Rui Paulo Sousa apelou hoje à união da direita mas avisou a Iniciativa Liberal de que se não entrar em acordos com o partido de André Ventura pode ficar fora do arco da governação.

Chega avisa IL que pode ficar fora de futuro Governo se rejeitar acordos

Autor: Lusa /AO Online

O dirigente Rui Paulo Sousa falava aos jornalistas logo após o encerramento da VII Convenção Nacional da IL, que decorreu este fim-de-semana no Centro de Congressos de Lisboa, altura em que deu os parabéns a Rui Rocha por ter sido eleito novo presidente dos liberais.

Numa referência à sondagem da Aximage para TSF, Jornal de Notícias e Diário de Notícias publicada hoje, Rui Paulo Sousa salientou que esta demonstra que “é mais do que óbvio que a direita será o futuro governo deste país”.

“E para chegarmos a governo importa a direita unir-se, contarmos com os partidos, tanto com o PSD, como com a IL como com o Chega”, disse.

Questionado sobre a posição do novo líder da IL, Rui Rocha, que rejeitou acordos com o Chega na campanha interna, Rui Paulo Sousa respondeu: “Vamos ver se realmente isso é verdade ou não no futuro”.

“A IL o que pode acontecer, caso não queira fazer um acordo connosco, é ficar simplesmente de fora do arco governativo ou fora de uma opção, e pode ser penalizada por isso, obviamente, nas eleições. Porque não sendo uma alternativa viável na direita é óbvio que as pessoas votarão em partidos que deem essa alternativa e essa hipótese de governação à direita”, salientou.

Quanto à notícia avançada hoje pelo jornal ‘Público’ de que a ex-secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, não declarou ao Tribunal Constitucional a indemnização de 500 mil euros da TAP como é exigido pela lei, Rui Paulo Sousa disse que esta é “mais uma prova cabal de que não há transparência neste processo”.

O dirigente responsabilizou a antiga secretária de Estado pela situação mas também o ex-ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e ainda o atual ministro das Finanças, Fernando Medina.

“Todos eles estão envolvidos num processo que tem cada vez contornos mais complexos, onde cada vez se mostra mais que não cumpriram regras e não cumpriram a lei, e quiçá haverá muito mais por detrás desta situação”, completou.


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