Autor: Lusa/AO Online
“Quem diminuir a média de consumo (de electricidade) não pagará o recibo, mas quem aumentar pagará o dobro e se repetir o comportamento no mês seguinte, ficará sem luz”, disse.
O anúncio teve lugar durante um conselho de ministros, que se realiza depois das autoridades venezuelanas terem anunciado o racionamento de electricidade para enfrentar uma grave crise criada pela falta de água, aumento no consumo e falta de investimentos no sector.
Segundo Hugo Chávez, a medida faz parte do novo esquema tarifário da electricidade que contempla “um regulamento de castigo disciplinar” para os esbanjadores.
O Presidente da Venezuela investiu o deputado Ángel Rodríguez como ministro de Energia Eléctrica e assinou o decreto que cria uma comissão estratégica para o sector eléctrico, com o objectivo de executar um programa para reduzir em pelo menos 20 por cento o consumo de energia nos organismos públicos.
A comissão deverá ainda realizar “inspecções previstas e imprevistas” a empresas públicas e privadas para vigiar o consumo de electricidade.
Durante o conselho de ministros, o Presidente venezuelano anunciou a aprovação de 413 milhões de bolívares fortes (130 milhões de euros) para um projecto destinado a aumentar 1474 megawats ao sistema eléctrico nacional e “34 projectos críticos prioritários” em áreas como a geração, transmissão e distribuição de energia.
Hugo Chávez instou os proprietários de grandes empresas e centros comerciais a gerar, na totalidade, a sua própria energia.