CGTP acusa Cavaco de condicionar democracia

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, considerou que a solução política proposta pelo Presidente da República para o país é "um condicionamento gravíssimo à democracia" e defendeu a marcação de eleições imediatas.


 

"A declaração do Presidente da República é o reconhecimento do fracasso da política do Governo, mas é um condicionamento gravíssimo ao exercício da democracia", disse à agência Lusa Arménio Carlos.

O Presidente da República propôs hoje, numa comunicação ao país, um "compromisso de salvação nacional" entre PSD, PS e CDS que permita cumprir o programa de ajuda externa e que esse acordo preveja eleições antecipadas a partir de junho de 2014.

Cavaco Silva considerou também “extremamente negativo para o interesse nacional" a realização imediata de eleições legislativas antecipadas.

Para o líder da CGTP "tudo justifica eleições no imediato e remetê-las para 2014 é o mesmo que aprofundar a agonia em que o país vive".

"Defendemos a marcação de eleições já, sem condicionalismos ou constrangimentos, em que os portugueses possam votar em quem quiserem", disse.

O sindicalista considerou que o presidente Cavaco Silva, ao condicionar a marcação de eleições legislativas à vontade de três partidos, teve uma atitude "própria do período político que se viveu há 40 anos atrás.

A declaração do Chefe de Estado surgiu depois de ter ouvido todos os partidos com representação parlamentar e com os parceiros sociais e na sequência do pedido de demissão apresentado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, no dia 02 de julho.

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