Açoriano Oriental
CDS diz que Governo dos Açores deixa legado de impreparação e caos nos transportes

O líder do CDS nos Açores, Artur Lima, considerou que o executivo regional, socialista, "falhou nas políticas de acessibilidades e transportes", deixando neste campo um legado de "impreparação, desorientação e, muitas vezes, caos".

CDS diz que Governo dos Açores deixa legado de impreparação e caos nos transportes

Autor: Lusa/AO Online

"Os açorianos sabem que este governo falhou nas políticas de acessibilidades e transportes. Este governo e esta maioria não foram, em mais de 20 anos, capazes de concretizar uma estratégia integrada de transportes que garantisse a mobilidade dos açorianos e respondesse aos desafios da nossa economia. Nos transportes e acessibilidades o legado deste governo foi, ao longo dos anos, a impreparação, a desorientação e, muitas vezes, o caos", declarou o centrista.

Artur Lima falava no parlamento dos Açores, na cidade da Horta, no arranque de um debate de urgência sobre transportes e acessibilidades requerido pelo CDS-PP.

Para o CDS, "os transportes e as acessibilidades são vitais para garantir o desenvolvimento económico e social" dos Açores e "constituem um pilar fundamental" das "políticas públicas e de um bom governo".

Contudo, disse Artur Lima, os açorianos "desesperam diariamente com os constrangimentos que afetam as suas vidas", a diáspora "sofre com a supressão das suas rotas" e as associações representativas de comércio, os empresários "e agora o Conselho Económico e Social reclamam desesperadamente a necessidade de procurar soluções de transporte marítimo e aéreo que respondam aos desafios do presente e do futuro".

E prosseguiu: "Os açorianos sabem hoje que esta governação falhou nas políticas públicas de transportes e legitimou modelos de gestão e de operação que conduziram ao descalabro financeiro do setor".

No que refere à transportadora aérea regional, a SATA, o CDS diz que "este governo, pela sua ação e omissão, colocou em risco a mobilidade dos açorianos" e "colocou em risco a sobrevivência de uma empresa que representa 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB)" da região.

"Com um montante de 464 milhões de euros de passivo, com uma perda continua de resultados líquidos desde 2014, a SATA depende agora de um auxílio de emergência para manter a sua viabilidade nos próximos seis meses, de forma a fazer face a um défice de caixa de 169 milhões de euros até ao final de janeiro de 2021. É preciso que os açorianos saibam. Este auxílio financeiro é uma emergência. Não se trata de um plano de restruturação", prosseguiu Artur Lima.

O parlamento dos Açores está reunido esta semana na última sessão plenária antes das próximas eleições na região, marcadas para 25 de outubro.



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