Autor: Lusa / AO online
Em comunicado, a Câmara lembra que a tutela daquela obra pertencia à DGEMN, que desenvolveu o respectivo projecto, já concluído.
"A extinção daquele organismo veio suspender uma obra que, directamente, até nem terá custos para o Estado, uma vez que a Câmara está disposta a pagar os trabalhos de reabilitação, estimados em cerca de 20 mil euros", refere o comunicado.
Acrescenta que a Câmara está agora "a fazer todos os esforços" para assinar um protocolo com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), sem o qual a obra não pode avançar uma vez que a ponte está classificada como monumento nacional.
O IGESPAR resultou da extinção e fusão do Instituto Português de Arqueologia (IPA) e do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).
"Com a nova organização, falta agora apenas definir quem fica responsável pela obra", sustenta a Autarquia.
Datada do século XIII, a ponte românica de Vilar de Mouros "aguarda desde há cerca de três anos por obras, já nessa altura consideradas urgentes, como é o caso do arranjo do pavimento, também de uma parte das guardas e dos aquedutos".
A Câmara reconhece que a inauguração do troço da A-28, entre Viana do Castelo e Caminha, "veio pressionar ainda mais a ponte, que agora está sujeita a um tráfego acrescido, embora a travessia tivesse sido proibida à circulação de pesados e limitada a velocidade aos 10 quilómetros por hora para os ligeiros.
No Outono de 2004, o presidente da Junta de Vilar de Mouros, Carlos Alves, alertou para o "perigo iminente" em que se encontra a ponte românica da freguesia e exigiu "medidas urgentes" para evitar a ruína daquele monumento nacional.
"A ponte apresenta um abatimento significativo no pavimento e uma série de fissuras nos arcos e aquedutos, pelo que inspira muitos cuidados. Não tenho dúvidas de que, se nada for feito, ela acabará por cair", disse à Agência Lusa o autarca comunista.
Carlos Alves reivindica mesmo a construção de uma nova ponte em Vilar de Mouros, ficando aquela, "de elevado valor sentimental" para as gentes da freguesia, destinada apenas a peões.
A ponte românica de Vilar de Mouros é, neste momento, o único elo de ligação entre os diversos lugares da freguesia, que está dividida pelo rio Coura.
"A única alternativa seria atravessar o rio pela ponte de Caminha, o que obrigaria a uma volta de cerca de sete quilómetros", referiu o autarca.
Há cerca de quatro anos, a Direcção-Geral dos Monumentos Nacionais fez uma intervenção na ponte que, segundo Carlos Alves, "não passou de uma pequena operação de cosmética".
"Fizeram a limpeza do local e o enchimento das juntas e pouco mais", criticou o autarca, sublinhando que a solução passa por uma "intervenção de fundo", que "não poderá demorar muito", sob pena de se perder um dos 'ex-libris' da freguesia.
"A extinção daquele organismo veio suspender uma obra que, directamente, até nem terá custos para o Estado, uma vez que a Câmara está disposta a pagar os trabalhos de reabilitação, estimados em cerca de 20 mil euros", refere o comunicado.
Acrescenta que a Câmara está agora "a fazer todos os esforços" para assinar um protocolo com o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR), sem o qual a obra não pode avançar uma vez que a ponte está classificada como monumento nacional.
O IGESPAR resultou da extinção e fusão do Instituto Português de Arqueologia (IPA) e do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).
"Com a nova organização, falta agora apenas definir quem fica responsável pela obra", sustenta a Autarquia.
Datada do século XIII, a ponte românica de Vilar de Mouros "aguarda desde há cerca de três anos por obras, já nessa altura consideradas urgentes, como é o caso do arranjo do pavimento, também de uma parte das guardas e dos aquedutos".
A Câmara reconhece que a inauguração do troço da A-28, entre Viana do Castelo e Caminha, "veio pressionar ainda mais a ponte, que agora está sujeita a um tráfego acrescido, embora a travessia tivesse sido proibida à circulação de pesados e limitada a velocidade aos 10 quilómetros por hora para os ligeiros.
No Outono de 2004, o presidente da Junta de Vilar de Mouros, Carlos Alves, alertou para o "perigo iminente" em que se encontra a ponte românica da freguesia e exigiu "medidas urgentes" para evitar a ruína daquele monumento nacional.
"A ponte apresenta um abatimento significativo no pavimento e uma série de fissuras nos arcos e aquedutos, pelo que inspira muitos cuidados. Não tenho dúvidas de que, se nada for feito, ela acabará por cair", disse à Agência Lusa o autarca comunista.
Carlos Alves reivindica mesmo a construção de uma nova ponte em Vilar de Mouros, ficando aquela, "de elevado valor sentimental" para as gentes da freguesia, destinada apenas a peões.
A ponte românica de Vilar de Mouros é, neste momento, o único elo de ligação entre os diversos lugares da freguesia, que está dividida pelo rio Coura.
"A única alternativa seria atravessar o rio pela ponte de Caminha, o que obrigaria a uma volta de cerca de sete quilómetros", referiu o autarca.
Há cerca de quatro anos, a Direcção-Geral dos Monumentos Nacionais fez uma intervenção na ponte que, segundo Carlos Alves, "não passou de uma pequena operação de cosmética".
"Fizeram a limpeza do local e o enchimento das juntas e pouco mais", criticou o autarca, sublinhando que a solução passa por uma "intervenção de fundo", que "não poderá demorar muito", sob pena de se perder um dos 'ex-libris' da freguesia.