Autor: Susete Rodrigues/Lusa/AO Online
De acordo com nota de imprensa do executivo regional, Mónica Seidi, referiu que com a reabertura de duas salas do bloco operatório "voltam a ser realizadas intervenções cada vez mais diferenciadas, e será feito também, nas próximas semanas, um trabalho ao nível do horário de funcionamento para que seja possível começar a trabalhar na redução das listas de espera".
A titular da pasta da Saúde nos Açores procura que haja “uma produção acrescida para doentes prioritários que sejam operados em horário laboral e que não estejam contemplados no programa CIRURGE”.
A responsável exemplificou que, comparativamente ao período homólogo de 2023, houve uma redução de 18% de cirurgias, sendo que há um aumento de lista de espera cirúrgica de 2% por mês.
“Apesar de claramente condicionados, felizmente tem sido garantida a resposta aos doentes urgentes e prioritários”, afirmou a secretária regional, acrescentando que, com o alargamento do horário para cirurgias, pretende-se “garantir uma melhoria franca na resposta”, apesar desta “não ser evidente já no mês de outubro”.
O Hospital da CUF vai entretanto continuar a operar, a par do HDES.
Questionada sobre a atividade do hospital modular, Mónica Seidi refere que tem “estado a funcionar, não havendo relatos, à data de hoje, de constrangimentos”, sendo que a atividade “está a aproximar-se daquilo que eram os números prévios do serviço de urgência do HDES”.
Cerca de 40% dos atendimentos são doentes com as pulseiras amarelas, laranjas e vermelhas.
Entretanto, dada a proximidade com o HDES, os números do Serviço de Atendimento Urgente (SAU) do Centro de Saúde de Ponta Delgada, têm vindo a diminuir, pretendendo-se promover uma remodelação do SAU, passando-o para um espaço mais amplo, visando a criação de mais um gabinete médico face à proximidade do inverno.
Mónica Seidi anunciou ainda a instalação do raio X no Centro de Saúde de Ponta Delgada em outubro.