Banca e EDP puxam Bolsa para o vermelho

A Euronext Lisboa fechou  em queda, em contraciclo com as congéneres europeias, com o PSI 20 a descer 0,24 por cento, para 13.061,73 pontos, pressionado por banca e EDP.


      Dos 20 títulos que integram o principal índice da bolsa portuguesa, 14 desceram, cinco subiram e um ficou inalterado, numa sessão de forte liquidez.

    Pela positiva destaque para Galp Energia, PT Multimédia e Sonae.

    Do lado negativo referência para BPI, EDP, Altri e BCP.

    A Europa viveu uma sessão positiva, invertendo a tendência de queda que tinha a meio da sessão depois de a Reserva Federal norte-americana (Fed) ter anunciado um plano com um conjunto de medidas que visa fazer face às "elevadas pressões" sobre a liquidez nos mercados no curto prazo.

    Entre as subidas mais acentuadas ficaram títulos de telecomunicações como Vodafone e France Telecom, petrolíferas como Royal Dutch Shell, Total e BP, e bancos como Crédit Agricole e HBOS.

    A E.ON, a ArcelorMittal, a Basf e a Unilever fecharam também entre os maiores ganhos.

    Nas quedas referência para bancos como Royal Bank of Scotland, UBS, Société Générale, ING, Fortis e Intesa.

    O índice de referência DJ Stoxx 50 fechou em alta de 0,47 por cento, para 3.800,96 pontos, e o Euronext 100 somou 0,21 por cento, para 1.001,06 pontos.

    As valorizações nas congéneres da bolsa portuguesa oscilaram entre os 0,08 por cento de Madrid e os 0,83 por cento de Frankfurt.

    Madrid fechou em queda de 0,19 por cento.

    Na Euronext Lisboa a maioria dos títulos terminou a sessão no 'vermelho', destacando-se pela positiva a Galp Energia.

    A energética liderou as valorizações no PSI 20, ao progredir 4,14 por cento, para 15,36 euros, tendo durante a sessão ter atingido novo máximo de sempre nos 15,7 euros, depois a UBS ter afirmado que nos poços próximos de Tupi, onde a Galp também detém uma participação, poderão existir reservas petrolíferas muito superiores.

    A REN perdeu 1,07 por cento para 3,71 euros e a EDP desvalorizou 1,92 por cento para 4,6 euros, corrigindo em baixa dos recentes ganhos acumulados.

    A banca teve um dia negativo, acompanhando a tendência do exterior, com BPI a protagonizar a maior queda do dia ao recuar 2,33 por cento para 5,44 euros, BES a deslizar 0,63 por cento para 15,8 euros e BCP a descer 1,37 por cento para 2,88 euros.

    O maior banco privado português foi o título mais negociado com 26,3 milhões de acções trocadas.

    A Portugal Telecom caiu 0,22 por cento para 9,2 euros, enquanto a PT Multimédia progrediu 1,49 por cento para 9,51 euros, no dia em que apresentou o seu plano estratégico até 2010.

    A Brisa fechou positiva, a somar 0,1 por cento para 10,04 euros.

    No universo Sonae, a casa-mãe subiu 0,99 por cento para 2,04 euros, a Sonaecom ficou inalterada nos 3,8 euros e a Sonae Indústria deslizou 0,93 por cento para 7,48 euros.

    Durante a sessão de hoje foram transaccionadas 83,4 milhões de acções no principal índice da bolsa portuguesa, correspondentes a um volume de negócios de 402,4 milhões de euros.
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João Dâmaso Moniz é diretor-geral da Escola Profissional da Ribeira Grande. Foi neste contexto que liderou a lista única, com várias escolas, candidata à Associação de Escolas Profissionais dos Açores, tendo sido eleito presidente da direção da AEPA no passado dia 12 de dezembro para os próximos três anos. Em entrevista ao Açoriano Oriental, João Dâmaso Moniz fala dos desafios que se colocam atualmente ao ensino profissional nos Açores.