Autor: Lusa / AO online
“Grupos de sapadores chegaram ao local do incêndio, onde foram encontrados os cadáveres de dois militares, membros da corporação de bombeiros do paiol que tentaram impedir o alastramento das chamas”, declarou Aleksei Kuznetsov, porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia.
Segundo as autoridades militares, as explosões de munições de artilharia no paiol, que começaram às 15:30 (12:30 em Lisboa) de sexta-feira e continuaram até altas horas da noite, poderão ter sido provocadas durante trabalhos de liquidação de munições, pondo de lado a possibilidade de se ter tratado de um acto terrorista.
Por precaução, vários milhares de pessoas residentes no perímetro das instalações militares foram deslocadas.
Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa, “dezassete grupos de sapadores começaram uma operação com vista a detectar munições que não tenham explodido e a neutralizá-las”.
Os sapadores já encontraram pelo menos seis munições de artilharia que não explodiram fora do território do quartel onde se encontrava o paiol.
As autoridades civis informaram que as explosões partiram os vidros de mais de 200 edifícios e causaram prejuízos nos telhados de 24 residências de oficiais.