Açoriano Oriental
União Europeia
Apoios às regiões ultraperiféricas devem continuar
Representantes das regiões ultraperiféricas da União Europeia, entre as quais Açores e da Madeira, pediram esta terça-feira ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que Bruxelas continue a atender à sua especificidade na concessão de apoios comunitários.
Apoios às regiões ultraperiféricas devem continuar

Autor: Lusa / AO online
José Manuel Durão Barroso recebeu esta terça-feira em Bruxelas representantes das sete regiões ultraperiféricas da UE, entre os quais o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, e o vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva.

À saída do encontro na sede do executivo comunitário, Carlos César disse acreditar que Bruxelas continuará a olhar para as regiões ultraperiféricas, apontando que estas beneficiam da "proximidade ao tema" por parte de Durão Barroso, enquanto conhecedor das questões envolventes das regiões autónomas portuguesas.

Assinalando que a crise económica e financeira se transmitiu às regiões ultraperiféricas, apesar de estarem fora dos mercados atingidos, o presidente do governo regional dos Açores disse que uma das lições que se pôde extrair, e que foi também exposta pelo próprio presidente da Comissão Europeia, foi a da "necessidade de apoiar mais estas regiões do ponto de vista da sua economia produtiva própria".

Nessa medida, foi sublinhada a importância de apoios à produção de bens transaccionáveis, à produção agrícola, às pescas, à energia e ao turismo, através dos transportes, especificou.

Carlos César apontou que esta questão foi "muito enfatizada" no diálogo com Durão Barroso e disse esperar que seja também "muito valorizada" pela presidência espanhola da União Europeia, no primeiro semestre de 2010.

Portugal, Espanha e França são os três Estados-membros da UE com regiões ultraperiféricas.

Numa altura em que se discute o orçamento comunitário para 2010, Carlos César disse assim esperar que os apoios às regiões ultraperiféricas não diminuam, até porque, assinalou, "os montantes que estão em causa são verdadeiramente negligenciáveis", representando "uma ínfima parte daquilo que é o orçamento europeu".
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