Autor: Lusa/AO Online
Iniciativa da União Europeia, o Ano Europeu do Voluntariado, assinalado este ano, pretendeu celebrar o compromisso de milhões de voluntários europeus que, nos tempos livres, trabalham de forma gratuita em várias áreas para apoiar a população.
Os últimos dados referentes ao voluntariado em Portugal apontam para a existência de um milhão e 500 mil voluntários, dos quais meio milhão estão ativos.
Fazendo um balanço da iniciativa, que encerra no Dia Internacional do Voluntariado, Elza Chambel afirmou que “o legado que o Ano Europeu do Voluntário deixa é extremamente positivo”.
“Serviu para dar visibilidade ao voluntariado, para chamar a atenção para as inúmeras formas de voluntariado e para acordar o voluntário que há em cada um de nós”, comentou a também presidente do Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado (CNPV).
Por outro lado, realçou, “serviu também para dizer muito obrigada aos voluntários”.
Elza Chambel adiantou que o trabalho que os coordenadores de cada país fizeram para tornar a iniciativa visível foi “muito exaltado”, o que os levou “a pedir à Comissão Europeia que não desperdiçasse o legado do Ano Europeu e para que houvesse um ‘focal point’ de voluntariado na Comissão Europeia”.
Para a presidente do CNPM, o voluntariado tem de ser qualificado: Se é um voluntariado ocasional, não é preciso haver tanta qualificação, mas há casos em que os voluntários têm de receber formação, como é o caso dos que trabalham nos hospitais.
“O voluntariado é fazer o bem, mas é fazer o bem, bem feito”, sublinhou.
O Ano Europeu do Voluntariado encerra no Dia Internacional do Voluntariado.