Os trabalhos contemplam, nesta fase, um percurso pedonal e a criação de cerca de 200 lugares de estacionamento.
“É um percurso pedestre com um importante valor do ponto de vista paisagístico, porque tem uma bonita vista para a cidade e para a ilha de São Jorge, e um grande interesse histórico”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Álamo Meneses.
Esta ligação pedonal, entre o cais da Figueirinha e a baía do Fanal, atravessa o istmo do Monte Brasil e aproveita um caminho já existente no Castelo de São João Baptista.
Serão ainda construídas três bolsas estacionamento gratuito, com capacidade para cerca de 200 lugares, localizados perto do Relvão, a cerca de 300 metros da principal rua da cidade.
“Vai reduzir a pressão de estacionamento noutros parques e alargar a oferta de lugares no coração da cidade”, salientou Álamo Meneses.
A segunda fase das obras, cujo concurso público será lançado nos próximos dias, prevê a proteção da orla costeira da baía do Fanal.
“É urgente por razões de segurança da via. O mar avançou cerca de 40 metros no último século e já coloca em risco a avenida. Em algumas zonas o mar já está a menos de dez metros do passeio”, frisou o autarca.
Está prevista, ainda, a reposição de um aceso à baía do Fanal e a criação de uma zona de banhos, onde já existiu uma zona balnear, destruída por uma intempérie.
No total, a intervenção prevista na zona do Fanal está orçada em cerca de três milhões de euros, com comparticipação de fundos comunitários e do Governo Regional.
