Autor: Lusa/AO online
“Quanto mais transparência melhor, porque as freguesias ainda são, atualmente, onde as populações têm certa credibilidade e veem os autarcas de freguesias com créditos que não vêm noutras classes políticas”, afirmou à agência Lusa António Alves, considerando haver “toda a conveniência em manter essa transparência” ao nível das juntas de freguesia.
Um relatório a que agência Lusa teve hoje acesso indica que o Tribunal de Contas vai realizar uma auditoria a todas as juntas de freguesia dos Açores para apurar o seu nível de endividamento.
A decisão surge na sequência de uma verificação interna de contas realizada às juntas de freguesia do concelho da Praia da Vitória, ilha Terceira, algumas das quais terão omitido que tinham contraído empréstimos bancários.
Desconhecendo os incumprimentos revelados pelo TdC, António Alves disse apenas que pelo conhecimento que tem da maior parte dos presidentes de junta, “têm todos consciência de que as juntas não se podem endividar e só podem contrair empréstimos no equivalente a 10% das transferências recebidas”.
“Poderá haver algum que tenha feito alguma coisa, mas pelo conhecimento que tenho, acho que as freguesias dos Açores estão à vontade com essa auditoria do TdC”, sustentou António Alves, que foi presidente de junta durante 20 anos na ilha Terceira.
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