A maioria dos alunos do 2.º ano, que realizou exames intermédios a Português, não apresentou problemas na compreensão oral, na leitura ou conhecimento da língua. As maiores dificuldades foram detetadas na escrita, e foi no Alentejo que surgiram os alunos com mais dificuldades na escrita.
De acordo com o relatório do GAVE, 27,9% das crianças do Baixo Alentejo e 22,1% dos estudantes do litoral tiveram "Não Satisfaz", na parte de escrita.
O documento mostra que é também nas escolas primárias da Lezíria do Tejo, Algarve e Açores que se encontram mais alunos com dificuldades de escrita: um em cada cinco não mostrou ter conhecimentos suficientes nesta área.
Os melhores resultados registaram-se na zona do Ave, com nove em cada dez alunos a ter positiva, e Entre o Douro e Vouga, onde apenas 11,9% tiveram negativa.
É nos testes de Matemática, no entanto, que os problemas são mais notórios, com destaque para a resolução de problemas. Em oito regiões, mais de metade dos alunos teve negativa neste item.
Olhando para os resultados nos testes por regiões, os Açores surgem como a zona mais problemática, com 61% dos alunos a obterem negativa, na resolução de problemas. Segue-se a Madeira, onde 55,8% dos estudantes não conseguiram atingir a positiva.
Os quadros do GAVE mostram o Baixo Alentejo (58,7%), a Lezíria do Tejo (56,8%), o Algarve (55,1%) e o Alentejo do Litoral (53,8%) como as regiões onde os meninos do 2.º ano tiveram mais dificuldade na resolução de problemas.
No Pinhal Interior Norte e na Serra da Estrela, as negativas rondaram os 52%.
