Açoriano Oriental
Álcool e drogas são as principais causas das mortes
A maior parte das mortes em acidentes rodoviários registaram-se em condutores sob influência de álcool ou drogas, segundo um estudo revelado hoje pelo Observatório Europeu da Droga e Toxicodependência (OEDT).

Autor: Lusa/AO Online
   Apesar de o álcool ser a substância que mais vidas põe em perigo nas estradas europeias, vários estudos internacionais, que serviram de base ao do OEDT, revelaram que o consumo de drogas e medicamentos psicoactivos tem aumentado nos condutores.

    Segundo os estudos realizados em países como a Austrália, Dinamarca, França, Holanda, África do Sul e Estados Unidos da América, entre 2000 e 2005, a cannabis é a substância que tem maior prevalência a seguir ao álcool, registando-se também valores elevados relativamente à presença de benzodiazepinas.

    O consumo de cannabis, benzodiazepinas (droga terapêutica), anfetaminas, heroína e cocaína aumenta o risco de acidente e/ou riscos de responsabilidade em acidentes, sendo que os riscos são mais acentuados quando se combina droga e álcool.

    A combinação de álcool e drogas ilegais, como a cannabis, podem causar uma diminuição da aptidão para conduzir, ao passo que o MDMA (ecstasy) afecta o desempenho tanto em termos negativos como positivos.

    De acordo com o relatório do OEDT, com sede em Lisboa, um a dois por cento dos condutores submetidos a testes de despistagem em controlos na estrada acusaram o consumo de drogas nas análises à saliva. No entanto, a influência de algumas das drogas estão dependentes das doses consumidas.

    Resultados acerca do uso de drogas terapêuticas, nomeadamente benzodiazepinas (medicamento para a ansiedade e insónias), anti-histamínicos (para tratamento de constipações) e antidepressivos tricíclicos, concluíram que estas também reduzem notoriamente a aptidão para conduzir por provocarem sonolência.

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