Autor: Lusa/AOonline
Na sequência do processo de nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), anunciada domingo pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, devido a perdas acumuladas no valor de 700 milhões de euros, os dois actuais administradores da CGD começam a partir de hoje a acompanhar o funcionamento da gestão da instituição financeira.
Do montante de 700 milhões de euros, 360 milhões de euros correspondem ao banco Insular e a um balcão virtual, detectados em Junho, respeitando o restante valor a imparidades (perda de potencial) identificadas por uma auditoria.
As notícias de processos que envolvem operações com indícios de ilicitude e ilegalidade, entretanto comunicadas à Procuradoria-geral da República (PGR), o agravamento da situação financeira internacional e o adiamento do aumento de capital previsto pela actual administração agravaram os problemas de liquidez do banco, tornando inevitável a intervenção estatal.
De acordo com fonte ligada ao processo, até ao momento os únicos lesados com a situação do BPN são os accionistas, que terão direito a ser ressarcidos, a não ser que as perdas acumuladas anulem o valor das indemnizações.
O peso do BPN é inferior a 2 por cento do activo do sistema financeiro, tendo um volume de depósitos na ordem dos 4.500 milhões de euros.
Após o pedido do Governo ao Parlamento para nacionalizar o banco, a CGD assumirá a gestão do BPN, procedendo à nomeação da administração.
Além disso, será também pedida a duas entidades independentes a avaliação do banco. Após a conclusão deste passo, a CGD traçará um plano para o futuro do banco, que poderá passar pela sua integração, venda ou desmembramento (através da alienação dos vários activos).
Do montante de 700 milhões de euros, 360 milhões de euros correspondem ao banco Insular e a um balcão virtual, detectados em Junho, respeitando o restante valor a imparidades (perda de potencial) identificadas por uma auditoria.
As notícias de processos que envolvem operações com indícios de ilicitude e ilegalidade, entretanto comunicadas à Procuradoria-geral da República (PGR), o agravamento da situação financeira internacional e o adiamento do aumento de capital previsto pela actual administração agravaram os problemas de liquidez do banco, tornando inevitável a intervenção estatal.
De acordo com fonte ligada ao processo, até ao momento os únicos lesados com a situação do BPN são os accionistas, que terão direito a ser ressarcidos, a não ser que as perdas acumuladas anulem o valor das indemnizações.
O peso do BPN é inferior a 2 por cento do activo do sistema financeiro, tendo um volume de depósitos na ordem dos 4.500 milhões de euros.
Após o pedido do Governo ao Parlamento para nacionalizar o banco, a CGD assumirá a gestão do BPN, procedendo à nomeação da administração.
Além disso, será também pedida a duas entidades independentes a avaliação do banco. Após a conclusão deste passo, a CGD traçará um plano para o futuro do banco, que poderá passar pela sua integração, venda ou desmembramento (através da alienação dos vários activos).