Açoriano Oriental
Açores não abdicam do reconhecimento geoestratégico

O presidente do Governo dos Açores declarou que a região não prescinde do “reconhecimento” geoestratégico do arquipélago no quadro das relações entre os Estados Unidos, que possuem uma base militar na ilha Terceira, e o país.

Açores não abdicam do reconhecimento geoestratégico

Autor: Lusa/AO Online

José Manuel Boleiro, que recebeu em audiência de apresentação de cumprimentos, a Comandante do 65th Air Base Group, Coronel Carina Harrison, reiterou a importância dos Açores na aliança entre Portugal e os Estados Unidos da América e a importância estratégica da Base das Lajes.

Citado em nota de imprensa, Bolieiro pediu a Carina Harrison que transmitisse a Washington a "importância de uma presença massiva e preferencialmente crescente dos americanos na base" situada na ilha Terceira.

"Não prescindimos do reconhecimento geoestratégico que os Açores representam para esta aliança", disse o governante.

Neste momento, o 65th Air Base Group é composto por quatro esquadrões que apoiam os comandantes combatentes em todo o mundo, com mais de 1 200 homens e mulheres em duas instalações: a Base das Lajes e Base Aérea de Morón, em Espanha.

O grupo fornece plataformas de projeção de poder para as operações aéreas dos Estados Unidos e dos aliados, mantendo o apoio ao combate e as capacidades globais de comando e controlo e controlo global.

Em 2015 e 2016, mais de 400 trabalhadores portugueses da Base das Lajes, na ilha Terceira, assinaram rescisões por mútuo acordo, na sequência da redução do efetivo norte-americano de 650 para 165 militares.

Atualmente, a Base das Lajes é considerada como uma "base adormecida" na estrutura de defesa norte-americana, reunindo condições para ser reativada a qualquer momento, se necessário.


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