Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Esta nova fumarola surgiu na sequência do abatimento da camada superficial do solo naquele local. Desta forma, elementos do CIVISA já se deslocaram ao local para avaliar a situação, sendo que no "local foi observado a existência de uma cavidade com diâmetro e profundidade inferiores a 1 metro, tendo-se verificado a existência de água em ebulição no seu interior e a emissão visível de gases vulcânicos".
O comunicado explica, ainda, que esta cavidade "entesta com o muro que delimita o terreno onde se encontra o edifício do Celeiro daTerra, dista aproximadamente 2 metros da estrada, localizando se na conhecida zona de desgaseificação difusa de gases vulcânicos, onde o CIVISA mantém desde 2008 uma estação de monitorização permanente de fluxo de CO2 (GFUR3)".
O solo e as estruturas, nomeadamente o "candeeiro de iluminação pública e o muro do terreno,localizados na proximidade desta cavidade, apresentam desde há muito tempo, indícios de alteração associada à desgaseificação permanente de gases vulcânicos e à temperatura, fenómeno amplamente visível em vários locais da freguesia das Furnas".
De acordo com a equipa do CIVISA, a abertura da cavidade "parece estar associada à erosão interna do solo, agravada pelos níveis de precipitação acumulada ao longo dos últimos oito dias, como também pela própria dinâmica do campo fumarólico, que resultou na perda de sustentação da camada superficial do solo e consequente colapso. A análise dos dados da estação gfur3, que se encontra na zona circundante, permitiu confirmar que os valores de fluxo de CO2 no local não apresentam variações significativas em relação a períodos anteriores e que antecederam o colapso da camada superficial do solo", finaliza o CIVISA/IVAR.