Depois de mais uma temporada de espetáculos inevitavelmente surge uma reflexão. Não é de agora, mas sempre me intrigou aquele artista que não se senta na plateia.
É um espetáculo à parte: o encenador que nunca vê peças alheias, o coreógrafo que desdenha da dança dos outros, o músico que só ouve os próprios acordes. Nas artes performativas — onde o efémero é sagrado e a troca é oxigénio —, esta...
O artista que não se senta na plateia
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