Desde miúdo que a parábola dos talentos (Mt 25, 14-30) me vai perseguindo como um cão vadio, carente de atenção. Enquanto outros ouvem talvez um conto piedoso, eu oiço o tic-tac do relógio a contar ao contrário, um ultimato sussurrado: não adormeças, não enterres a vida como quem se esconde com medo dos ladrões.
À superfície pode parecer um elogio da produtividade: quem rende, ganha; quem não...
Não perfeito, feito
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