Em Portugal, a demissão é tratada como um castigo, quando deveria ser um gesto de respeito. Continuamos a assistir ao mesmo ritual: perante cada falha grave ou suspeita política, a oposição exige a cabeça do responsável; o visado resiste, invocando sempre a ausência de culpa direta; e o país observa, cansado, a mais uma encenação de negação. Da ministra Ana Paula Martins, encurralada entre falhas...
A cultura do cargo
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