Açoriano Oriental
Azores Rallye 2019
“Ver o rali em segurança e sem deixar lixo atrás” apela diretor de prova

António Medeiros assinala as mudanças em termos de segurança que vão entrar em vigor este ano no Rali dos Açores. Organização recolheu 22 mil garrafas no ano passado.

“Ver o rali em segurança e sem deixar lixo atrás” apela diretor de prova

Autor: Nuno Martins Neves

O Diretor de Prova do Azores Rallye reforçou o apelo ao público que vai amanhã para a estrada, para que assista às classificativas em segurança e tenha cuidado com o meio ambiente.

Entrevistado para o Guia do Rallye 2019, que saiu ontem com o jornal Açoriano Oriental, António Medeiros refere que a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vai apertar a malha quanto à segurança.

“O relatório do observador da FIA tem vindo, de ano para ano, a dedicar mais páginas à questão da segurança de prova, de colocação de público, se os marshalls estão a fazer um bom papel no controle das pessoas. Este ano, por imposição da FIA, o observador da FIA vai passar no meio dos carros 0, uma novidade nas regras internacionais. Até ao ano passado, o observador passava 40/45 minutos antes do primeiro concorrente; neste momento, ele vai passar entre o carro 000 e o carro 00, portanto, muito mais perto da hora prevista de saída do primeiro concorrente”, refere o diretor de prova.

António Medeiros assinala ainda que o observador FIA tem autonomia para mandar para a prova caso os espectadores não estejam bem colocados. “E isso queríamos evitar a todo o custo, e daí o apelo: vejam o rali, mas em segurança”.

Este ano, a organização do Rali dos Açores reforçou a mensagem ecológica, de forma a atacar o problema do lixo deixado para trás nos troços pelas pessoas.

“O público leva os petiscos e as bebidas para os troços - e nós adoramos que isso aconteça, pois há imagens espetaculares de pessoas a comemorar nas classificativas - mas deixa o lixo atrás e não há o cuidado em trazer os detritos consigo, acabando por ficar espalhados na nossa ilha. Nós não queremos isso”, refere, recordando que em 2018 foram recolhidas 22 mil garrafas.


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