Autor: Lusa/AO Online
Segundo dados do Ministério da Saúde da Ucrânia, 60 pessoas morreram na última semana devido à gripe A e mais de sete mil estão internadas, das quais 123 em cuidados intensivos, devido a “doenças respiratórias”.
O carregamento de medicamentos chegou ao aeroporto de Kiev durante a madrugada e foi recebido pela primeira-ministra ucraniana, Iúlia Timochenko, e por representantes do Presidente Victor Iuschenko.
Um comunicado da presidência ucraniana divulgado hoej diz que a quantidade de Tamiflu “é suficiente para fornecer medicamentos a todos os hospitais e ambulâncias de emergência da Ucrânia. Em caso de necessidade, todas as pessoas que se dirigirem aos hospitais receberão o medicamento imediata e gratuitamente”.
O ministro da Saúde da Ucrânia, Vassili Kniazevitch, pediu aos políticos para não lançarem o pânico entre a população.
“Peço que não lancem o pânico entre a população durante uma semana. Temos problemas como todo o mundo tem”, declarou Kniazevitch ao canal televisivo 1+1.
“Peço aos políticos uma semana de silêncio. Dêem a possibilidade aos médicos de falarem em todos os canais televisivos”, acrescentou.
Na Ucrânia está a decorrer até 15 de Janeiro a campanha eleitoral para eleições presidenciais e o governo pretende evitar que a gripe A H1N1 seja utilizada como arma de arremesso político.
Não obstante as autoridades terem anunciado a suspensão de todas as cerimónias públicas, Alexandre Turtchinov, vice-primeiro-ministro da Ucrânia, considera que a epidemia não obrigará ao adiamento das eleições presidenciais.