Autor: Lusa/AOonline
Sayed Perwiz Kambakhsh, 23 anos, foi condenado no passado dia 22 de Janeiro à pena capital pelo Tribunal de Mazar-i-Sharif, na província de Balkh (norte), na ausência de advogados e sem tempo para apresentar uma estratégia de defesa.
A condenação suscitou protestos em todo o mundo e vários apelos da comunidade internacional a pedir ao Presidente afegão, Hamid Karzai, a anulação da decisão.
Sayed Perwiz Kambakhsh, estudante de jornalismo na Universidade Balkh, declarou inocência no início do processo de recurso, a 18 de Maio, negando ter proferido qualquer blasfémia contra o islamismo.
"Eu sou muçulmano e nunca iria permitir que insultassem a minha religião", afirmou o jovem jornalista.
"Fui forçado a assinar os documentos de acusação. Fui torturado (pelas forças de segurança), não tive outra escolha do que aceitar as acusações", acrescentou.
O jovem jornalista, membro da minoria xiita, trabalhava numa publicação local, Jahan-e-Naw (Novo Mundo, em português), na altura em que foi preso, a 27 de Outubro de 2007.
Kambakhsh foi preso por ter distribuído aos colegas universitários um artigo que "insultava o Islão e interpretava de maneira errada os versículos do Corão", segundo o acto de condenação.
A condenação suscitou protestos em todo o mundo e vários apelos da comunidade internacional a pedir ao Presidente afegão, Hamid Karzai, a anulação da decisão.
Sayed Perwiz Kambakhsh, estudante de jornalismo na Universidade Balkh, declarou inocência no início do processo de recurso, a 18 de Maio, negando ter proferido qualquer blasfémia contra o islamismo.
"Eu sou muçulmano e nunca iria permitir que insultassem a minha religião", afirmou o jovem jornalista.
"Fui forçado a assinar os documentos de acusação. Fui torturado (pelas forças de segurança), não tive outra escolha do que aceitar as acusações", acrescentou.
O jovem jornalista, membro da minoria xiita, trabalhava numa publicação local, Jahan-e-Naw (Novo Mundo, em português), na altura em que foi preso, a 27 de Outubro de 2007.
Kambakhsh foi preso por ter distribuído aos colegas universitários um artigo que "insultava o Islão e interpretava de maneira errada os versículos do Corão", segundo o acto de condenação.