Açoriano Oriental
Toda a equipa da T-Mobile estava dopada no Tour de 2006
A equipa de ciclismo alemã T-Mobile estava dopada no Tour de França 2006, por transfusões sanguíneas, acusou o "guru" anti-doping

Autor: Lusa/AO

 A equipa de ciclismo alemã T-Mobile estava dopada no Tour de França 2006, por transfusões sanguíneas, acusou o "guru" anti-doping e inimigo pessoal do corredor alemão Jan Ullrich, o biólogo molecular Werner Franke.
"Segundo as minhas informações, toda a formação foi tratada por uma equipa da Clínica Universitária de Friburgo, que colocou os ciclistas na sua melhor forma com os seus próprios glóbulos vermelhos", assegurou Franke, em declarações à rádio pública HR.
O especialista alemão em doping remete as investigações sobre dois médicos dessa clínica, ex-preparadores da T-Mobile e actualmente inabilitados para o serviço enquanto o assunto não é clarificado.
 As acusações de Franke implicaram dois ex-ciclistas da T-Mobile que até agora estavam à margem do escândalo de doping na equipa alemã, o australiano Michael Rogers e o alemão Andreas Kloden.
Ullrich, vencedor do Tour em 1997 e segundo em cinco em outras edições, foi excluído este ano poucos dias antes da partida, ao ver-se implicado nas investigações da Operação Puerto, embora o ciclista negue até hoje ter-se dopado.
O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge, em declarações este fim-de-semana ao diário alemão Suddeustche Zeitung, referiu que o caso dos dois médicos é "alarmante".
Rogge considera mais ou menos "normal" que estejam envolvidos nestes casos médicos ou laboratórios privados, como seria o caso Fuentes, mas não contava com uma possível implicação.

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