Jornal de campanha

"Teremos na ALRAA vozes sem medo e sem preço"

Caso recupere a representação parlamentar, a Coligação Unitária Democrática (CDU) diz ter uma dezena de medidas que quer ver concretizadas a breve trecho que têm como objectivo  “repor justiça social e económica, para salvaguardar o sector público e a economia produtiva regional”.


Em conferência de imprensa, ontem à tarde em Ponta Delgada, o coordenador regional do partido e candidato pela ilha de São Miguel destacou a importância de se implementar na Região uma política salarial, de rendimentos e fiscal mais justa, isto porque, no entender de Aníbal Pires, não obstante a riqueza produzida nas ilhas a mesma continua a acusar sérias desigualdades no que respeita à sua distribuição. Ora para  isso, sustenta o  dirigente comunista, bastaria, por exemplo,  reduzir a taxa de IRS aos escalões em que os aumentos salariais tiverem  sido mais baixos ou ainda alargar a taxa do IVA social para muitos produtos de primeira necessidade.
Aos jornalistas, Aníbal Pires assumiu que no panorama actual até existe margem para efectivar essas medidas, uma vez que a produtividade dos trabalhadores insulares até tem aumentado.
Na lista de “prioridades” dos comunistas - que vão desde as pescas à educação, passando pela inclusão social - assume especial relevo o emprego. Nesse domínio, o candidato por São Miguel insiste na necessidade premente do combate à precariedade laboral que, segundo o mesmo, assume uma dimensão muito significativa nos Açores atendendo a que os números do emprego nas ilhas se encontram “mascarados” por aquilo a que chama “tampões sociais”  do Governo de César, como é o caso do programa de estágios e até o Rendimento Social de Inserção. Aníbal Pires vai mesmo mais longe e diz que a filiação partidária não pode nem deve ser garante de emprego.
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