Açoriano Oriental
O outro lado do candidato
Tenho um especial apreço pela palavra “construir” - Carlos Furtado

Carlos Furtado, líder do Chega nos Açores e candidato às regionais de 25 de outubro


Autor: Açoriano Oriental

Que livro ou livros tem atualmente na mesa de cabeceira ?

Por razões que se prendem com uma das minhas profissões, frequentemente leio uma “obra literária” em constante atualização - o Diário da República, e isso é tão enfadonho que depois não me sobra paciência para ler mais nada.

Que série televisiva anda a ver? Porquê?

Recentemente estive a ver a série “Chernobyl”, porque me disseram que era muito interessante, e realmente gostei.

Qual o filme da sua vida?
“Cinema Paraíso” é um filme sem modernos efeitos especiais, mas com comoventes mensagens, tais como que a infância e juventude marcam para sempre uma pessoa; que as terras pequenas e isoladas exercem uma carga emocional extraordinária sobre as pessoas; e que há amores que nunca esquecem.

Que música não lhe sai da cabeça?

Gosto muito do tema “Lost But Won” – Hans Zimmer - realmente não me sai da cabeça e é o meu toque de telemóvel.

Banda ou músico preferido?

Os “Modern Talking”, os “Guns n’ Roses” e os “Def Leppard” marcaram a minha geração. Já não se faz música como nos anos 80/90. Atualmente, não acompanho os novos talentos, vou ouvindo uma coisa aqui outra acolá.

Como ocupa os seus tempos livres?

Quase não tenho tempos livres. Quando era jovem ocupava os tempos livres a desenhar novos modelos de automóveis, atualmente, para além da minha loja, ainda sou desenhador projetista de construção civil. Pelo gosto que tenho por esta atividade tomo-a como uma agradável forma de ocupação de tempos livres e não livres. Além disso, de verão, gosto de um pouco de água e de sol, mas é sempre a contra relógio. Mas vivo bem com isso, gosto do que faço profissionalmente, e como faço muita coisa, vou fazendo umas, enquanto descanso das outras.

É adepto de atividade física, por gosto ou por obrigação ?

Faço atividade física com regularidade, seja na minha loja com cargas, descargas, entregas, montagens, etc.. Além disso, estou permanentemente a construir ou conservar os meus imóveis, e no fundo estas atividades físicas acabam por ser por gosto e por obrigação. Quanto à atividade física desportiva, só pratiquei atletismo amador quando saí da tropa, depois deixou de haver tempo e dedicação.

Qual o seu clube do coração?

O meu clube é o Sporting, mas julgo que não é de coração, porque não ligo nada ao futebol.

Que tipo de pessoa é ao acordar?

Essa pergunta talvez fosse melhor ser a minha mulher a responder, mas quando acordo fico logo a pensar em tudo o que tenho de fazer naquele dia.

Quem cozinha lá em casa?

A minha mulher, não ajudo porque não tenho tempo e não por achar que cozinhar é tarefa de mulheres. Aliás, faz-me confusão quando, num casal, os dois saem de casa para trabalhar e ao chegar a casa só a mulher se encarrega das tarefas domésticas - isso para mim é uma falta de respeito para com a nossa companheira de vida.

Prefere escrever com caneta ou teclado?

Ainda sou do tempo do papel e caneta, para mim uma coisa que escreva e um papel são uma tentação, sempre gostei de desenhar.

Quem faz as compras domésticas?

Durante muito tempo participei nas compras, mas atualmente já existem mais duas cartas de condução lá em casa (quase três), o que me livrou deste sacrifício. No entanto, a garrafa de gás continua a ser toda minha.

Como se desloca para o trabalho?

Sou um felizardo, basta-me atravessar o quintal que liga a casa à loja e já está. No entanto, durante o horário de trabalho frequentes vezes tenho de sair e 90% destas vezes tem de ser de carro.

Cidade que mais gostou de visitar e porquê?

Paris. Haverá outras cidades encantadoras, mas Paris é fascinante. Era um gosto que eu e a minha mulher tínhamos em comum, já o concretizamos, e excedeu as expectativas.

Quantas vezes por dia consulta as redes sociais?

Depende, quando estava mais afastado da política, por vezes levava 15 dias sem ir ao FB, agora vou mais vezes, talvez uma ou duas por dia, mas também há dias que nem lá apareço.

Que importância dá às redes sociais?

Têm vindo a assumir um papel muito importante na forma de “moldar” a sociedade, no entanto julgo que as pessoas deverão assumir mais o seu “eu”, em vez de se deixarem influenciar pelos “ventos dominantes” das redes sociais.

Qual é o seu principal defeito?

Pensar em demasia no dia de amanhã, pois isso leva a que não viva e saboreie o dia de hoje. Além disso, dizem que tenho “cara de poucos amigos”, mas na realidade julgo que sou mais cordial e sentimentalista do que realmente aparento.

E a principal virtude?

Pensar em demasia no dia de amanhã, isso também pode ser uma virtude. À parte disso, gosto de ser conhecido por pessoa séria, não gosto que me mintam e por isso não gosto de mentir, nem fazer promessas vãs a ninguém.

O que é mais importante na sua vida?

A família, uma boa relação familiar é a base para toda a vida, ela ajuda nas dificuldades, na doença, mas também ajuda no “construir”. Tenho um especial apreço pela palavra “construir”, construir amizades, alternativas, soluções, casas, etc., tudo o que é construir é positivo, não percebo como há pessoas que só se sentem bem a destruir.




















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