Açoriano Oriental
Técnicos de Reinserção e Serviços Prisionais em greve às horas extraordinárias

Paralisação decidida pelo Sindicato dos Técnicos da Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais abrange os estabelecimentos prisionais dos Açores

Técnicos de Reinserção e Serviços Prisionais em greve às horas extraordinárias

Autor: Nuno Martins Neves/Lusa

O Sindicato dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais iniciou às 00h00 de ontem uma greve às horas extraordinárias até 31 de dezembro, extensível aos estabelecimentos prisionais na Região Autónoma dos Açores.

O sindicato tem também marcada uma paralisação total em 13 e 14 de setembro, com uma vigília frente ao palácio de Belém.

O presidente do Sindicado dos Técnicos da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (SINDGRSP), Miguel Gonçalves, disse à agência Lusa que a vigília terá uma duração de 16 horas, precisamente o número de anos que aguardam pela renovação das carreiras.

De acordo com o sindicalista, a greve em 13 e 14 de setembro, com garantia dos serviços mínimos, e a vigília frente ao palácio de Belém servem para mostrar ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, os problemas que vivem estes técnicos e que “a reinserção social dos reclusos não pode ser só um chavão”.

A greve às horas extraordinárias começou às 00h00 de ontem e termina às 23h59 de 31 de dezembro e engloba os Trabalhadores das Carreiras Técnicas da Direção-Geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais, Técnicos Profissionais de Reinserção Social (TPRS) e Técnicos Superiores (TS).

Miguel Gonçalves afirma que esta greve “implica para as entidades destinatárias o proceder à reprogramação dos serviços prestados pelos trabalhadores das carreiras não revistas, TPRS, TSRS, TSR e revistas de TS a desempenhar estas funções na Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais”.

Os motivos da greve prendem-se com a revisão e valorização salarial das carreiras em 2024 (numa Carreira Única Especial) e pelo pagamento dos suplementos (de ónus; risco e penosidade) a todos os trabalhadores.

O sindicato garante que durante a greve ao trabalho extraordinário “a segurança e manutenção do equipamento e instalações são asseguradas no âmbito dos serviços mínimos, sempre que tal se justifique”.

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