Açoriano Oriental
Teatro de Giz defende reforço dos apoios para a cultura nos Açores

O Teatro de Giz, na Horta, defendeu um reforço dos apoios para a cultura nos orçamentos regionais e municipais, a propósito dos 25 anos da instituição, que contará com um ‘workshop’, uma peça e um concerto.

Teatro de Giz defende reforço dos apoios para a cultura nos Açores

Autor: Lusa

Num comunicado enviado à agência Lusa, a associação cultural alerta para a necessidade de uma “política cultural que valorize a diversidade das estruturas ligadas ao teatro existentes nos Açores” e que potencie a “liberdade de criação artística”.

“É essencial um reforço substancial do orçamento regional e dos orçamentos municipais destinados aos programas de apoio à atividade dos agentes culturais, bem como a criação de mecanismos de financiamento que permitam a sustentabilidade da sua programação”, lê-se na nota de imprensa.

O Teatro de Giz defende que os apoios dedicados ao setor cultural devem ser “assentes em critérios de qualidade e sustentabilidade, transparência e equidade, numa lógica de oportunidade à independência e à multiculturalidade”.

Aquela associação cultural sem fins lucrativos avança que o programa de aniversário, designado “25 anos de inquietação”, vai incluir um “’workshop’ performativo aberto à comunidade, orientado pelos criadores Maria Gil e Miguel Bonneville", do Teatro do Silêncio.

O ‘workshop’, intitulado “O Pessoal é Político”, vai decorrer de 19 a 23 de abril e baseia-se numa “trilogia de palestras performativas que partem de diferentes temas atuais e provocatórios”.

“O ‘workshop’, que vai acontecer no Teatro Faialense, em horário pós laboral, 18:30, propõe a escrita de textos originais, na primeira pessoa, utilizando como matéria-prima memórias, fragmentos e histórias das suas vidas, abrindo espaço para a reflexão coletiva e o debate de ideias”, destacam.

Em 24 de abril, às 21:00, vai decorrer uma performance teatro decorrente do ‘workshop’ e um concerto do cabo-verdiano Tcheka.

“Embora referenciando vários géneros de Cabo Verde (batuku, funaná, finason, tabanca, morna e coladera), a música de Tcheka é também uma intersecção de pop brasileiro e africano, folk, jazz, blues e rock”, assinala a instituição.

Ao longo de 25 anos, o Teatro de Giz, entidade com estatuto de utilidade pública pela região, realizou mais de 40 produções próprias e organizou mais de 30 ações de formação, contribuindo para a “preservação dos valores da ética, da coesão e da inclusão social” na ilha do Faial.


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