Autor: Lusa / AO online
Paulo Marques adiantou à agência Lusa que os trabalhadores em causa, da empresa ICTS - Portugal Consultadoria de Aviação, SA., foram dispensados após a instauração de processos disciplinares com base num alegado incumprimento de "serviços mínimos" durante uma greve realizada a 13 e 14 de Agosto.
Segundo o sindicalista, os serviços mínimos estabelecidos para efeitos da paralisação (que registou uma adesão de 80 por cento nos dois dias) foram "impostos unilateralmente" pela Secretaria Regional de Economia, "completamente à margem da lei que enquadra a medida".
Por isso, o STAD decidiu não acatar a imposição de serviços mínimos, considerando que o despedimento de 11 trabalhadores na Horta e de outros sete em Ponta Delgada, no seguimento dessa posição, configura uma atitude de "terrorismo social".
Paulo Marques acrescentou que os despedimentos "mais não são mais do que uma tentativa de amedrontar os trabalhadores" face à eventualidade de novas greves.
O problema é abordado hoje numa reunião de dirigentes do STAD e a Direcção de Serviços de Trabalho, adiantando o sindicalista que a reintegração imediata constitui a única medida aceite pelo sindicado.
Se isso não acontecer, serão adoptadas "novas formas de contestação", referiu, precisando que a ICTS emprega cerca de uma centena de trabalhadores nos aeroportos açorianos de Ponta Delgada, Santa Maria, Horta e Flores.
Na base da greve dos dias 13 e 14 de Agosto estiveram reivindicações relacionadas com o pagamento de serviço extraordinário, de compensações por trabalho em feriado e a atribuição do subsídio por trabalho aeroportuário, indicou Paulo Marques.
Segundo o sindicalista, os serviços mínimos estabelecidos para efeitos da paralisação (que registou uma adesão de 80 por cento nos dois dias) foram "impostos unilateralmente" pela Secretaria Regional de Economia, "completamente à margem da lei que enquadra a medida".
Por isso, o STAD decidiu não acatar a imposição de serviços mínimos, considerando que o despedimento de 11 trabalhadores na Horta e de outros sete em Ponta Delgada, no seguimento dessa posição, configura uma atitude de "terrorismo social".
Paulo Marques acrescentou que os despedimentos "mais não são mais do que uma tentativa de amedrontar os trabalhadores" face à eventualidade de novas greves.
O problema é abordado hoje numa reunião de dirigentes do STAD e a Direcção de Serviços de Trabalho, adiantando o sindicalista que a reintegração imediata constitui a única medida aceite pelo sindicado.
Se isso não acontecer, serão adoptadas "novas formas de contestação", referiu, precisando que a ICTS emprega cerca de uma centena de trabalhadores nos aeroportos açorianos de Ponta Delgada, Santa Maria, Horta e Flores.
Na base da greve dos dias 13 e 14 de Agosto estiveram reivindicações relacionadas com o pagamento de serviço extraordinário, de compensações por trabalho em feriado e a atribuição do subsídio por trabalho aeroportuário, indicou Paulo Marques.