Açoriano Oriental
Liga Portuguesa
Sporting vence o estreante Trofense
O Sporting terminou reduzido a 10, mas precisou de apenas cinco minutos para marcar o primeiro golo na Liga portuguesa de futebol 2008/09
Sporting vence o estreante Trofense

Autor: Lusa/AO
O Sporting terminou reduzido a 10, mas precisou de apenas cinco minutos para marcar o primeiro golo na Liga portuguesa de futebol 2008/09, na vitória, por 3-1, sobre o Trofense, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
Quando Polga foi expulso, na segunda parte, o Sporting já tinha o jogo praticamente resolvido desde a primeira meia hora, à qual chegou a vencer por 3-0, um resultado que começou a ser construído por Tonel, de cabeça, após livre de Rochemback.
O segundo, aos 24 aminutos, nasceu igualmente de um lance de bola parada de Rochemback, que a cobrou um livre frontal com muita força e obrigou Paulo Lopes a defender para a frente, permitindo uma primeira recarga de cabeça de Djaló à barra e por fim o cabeceamento certeiro de Izmailov.
O terceiro dos “leões”, aos 28 minutos, surgiu num rápido lance de envolvimento iniciado por Derlei, com Izmailov a fazer o cruzamento mortal, na linha de fundo, do lado direito, para Djaló emendar com o calcanhar, fazendo um golo de belo efeito.
Nos primeiros 45 minutos, o Trofense apenas conseguiu criar perigo num remate de muito longe de Pinheiro e num remate de cabeça de Lipatin à figura de Rui Patrício. Pouco para uma estreia pouco auspiciosa dos forasteiros no primeiro escalão do futebol nacional.
Aos 58 minutos, surgiu o lance mais polémico do encontro, após uma falta de Polga sobre Zé Carlos, quando este se isolava frente a Rui Patrício ainda fora da área, que levou Paulo Baptista a assinalar, de forma errada, uma grande penalidade e a expulsar, correctamente, o central brasileiro. 
Na conversão, aos 60 minutos, Pinheiro marcou o primeiro golo do Trofense no escalão máximo do futebol.
Um lance que acontece apenas um dia depois do técnico do Sporting, Paulo Bento, ter pedido “imparcialidade” às arbitragens e ter falado dos penaltis assinalados por indicação dos fiscais-de-linha, lembrando uma situação ocorrida no Estádio da Luz na última época. 
A produção dos “leões” caíu e Caneira fez um corte providencial, aos 71 minutos, num cruzamento de Rui Borges, para Rui Patrício defender um remate forte de Zé Carlos do meio da rua, aos 76, e a resposta dos da casa apenas surgiu aos 86, num remate de Izmailov à figura de Paulo Lopes.
No Sporting, não se sentiu a ausência de Vukcevic, de novo por opção, enquanto Miguel Veloso cumpriu um castigo disciplinar que vinha da última época e Djaló, autor dos dois golos da vitória do Sporting frente ao FC Porto na Supertaça, surgiu no ataque ao lado de Derlei.
No Trofense nota para a entrada Ricardo Nascimento no "onze" titular, recuperado de uma lesão muscular, mas o técnico Toni Conceição errou ao apostar no sistema de três defesas centrais à moda antiga (Milton do Ó, Areias e Valdomiro) que nunca conseguiu acertar com as marcações.
O Trofense foi um adversário macio para um “leão” que mostrou enquanto jogou com 11 ambição, embora as dificuldades devam aumentar significativamente na próxima segunda-feira quando defrontar o Braga, na cidade dos arcebispos. 
Antes do início, João Moutinho entregou a Supertaça, o primeiro troféu conquistado pelo Sporting esta época, ao presidente Filipe Soares Franco e na Tribuna de Honra do Estádio José Alvalade esteve o antigo jogador russo dos “leões” Sergey Cherbakov.
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