Autor: Lusa/AO Online
"O sector enfrenta dias difíceis e exigentes" e para lhes fazer frente "é preciso que tenha a flexibilidade e a capacidade para responder a uma dimimuição da procura como não acontecia há muitos anos", disse José Sócrates no decorrer da cerimónia de assinatura de acordo entre o Governo e as empresas do sector.
O plano de apoio à indústria automóvel assinado hoje actuará em quatro eixos estratégicos: estimular o emprego e a qualificação, apoiar as insuficiências financeiras, ajustar o perfil industrial e tecnológico do sector bem como incentivar a procura de automóveis.
O acordo foi hoje assinado entre os membros do Governo (ministro da Economia e ministro do Trabalho e da Solidariedade Social) e as empresas do sector.
De acordo com o primeiro-ministro, "esta parceria entre o Estado e o sector automóvel visa em primeiro lugar defender o emprego mas visa também criar as condições para melhorar a competitividade de um seector que dá muito à economia portuguesa".
O sector automóvel dá emprego a cerca de 50 mil pessoas em Portugal e é responsável por quase 15 por cento das exportações portuguesas, especificou no decorrer da cerimónia o ministro da Economia, Manuel Pinho.
O chefe do Governo destacou igualmente a rapidez das negociações, que tiveram início a 21 de Novembro.
"Em todo o Mundo, em todos os países, está-se à procura de planos para ajudar o sector automóvel. Portugal conseguiu construir este plano num tempo muito curto e a urgência é absolutamente essencial. Os problemas que temos pela frente não se vão fazer sentir em 2010, mas sim já em 2009", disse Sócrates.
"Pela parte do Governo o que nós desejamos é que estes novos instrumentos estejam plenamente disponíveis já no início do ano", acrescentou.
O primeiro-ministro destacou igualmente "o espírito de diálogo" entre o sector e o Governo, o que permitiu - disse - construir "com bom espírito de equipa" um plano que responde "de forma articulada, para responder aos problemas em conjunto".
As medidas do plano, orçado em 900 milhões de euros e que prevê que 10 mil trabalhadores especializados do sector automóvel recebam formação profissional, "destinam-se a proteger as indústrias de dois riscos", especificou Sócrates.
"Em primeiro lugar a diminuição da procura e portanto das consequências da diminuição da produção. Queremos que as empresas tenham suficiente flexibilidade, com o instrumento da formação, para que essas reduções da produção não impliquem despedimentos", frisou.
"Por outro lado definimos uma série de instrumentos para ajudar as empresas a recorrer ao crédito e fazer face às dificuldades de aceder ao crédito", completou.
O plano de apoio à indústria automóvel assinado hoje actuará em quatro eixos estratégicos: estimular o emprego e a qualificação, apoiar as insuficiências financeiras, ajustar o perfil industrial e tecnológico do sector bem como incentivar a procura de automóveis.
O acordo foi hoje assinado entre os membros do Governo (ministro da Economia e ministro do Trabalho e da Solidariedade Social) e as empresas do sector.
De acordo com o primeiro-ministro, "esta parceria entre o Estado e o sector automóvel visa em primeiro lugar defender o emprego mas visa também criar as condições para melhorar a competitividade de um seector que dá muito à economia portuguesa".
O sector automóvel dá emprego a cerca de 50 mil pessoas em Portugal e é responsável por quase 15 por cento das exportações portuguesas, especificou no decorrer da cerimónia o ministro da Economia, Manuel Pinho.
O chefe do Governo destacou igualmente a rapidez das negociações, que tiveram início a 21 de Novembro.
"Em todo o Mundo, em todos os países, está-se à procura de planos para ajudar o sector automóvel. Portugal conseguiu construir este plano num tempo muito curto e a urgência é absolutamente essencial. Os problemas que temos pela frente não se vão fazer sentir em 2010, mas sim já em 2009", disse Sócrates.
"Pela parte do Governo o que nós desejamos é que estes novos instrumentos estejam plenamente disponíveis já no início do ano", acrescentou.
O primeiro-ministro destacou igualmente "o espírito de diálogo" entre o sector e o Governo, o que permitiu - disse - construir "com bom espírito de equipa" um plano que responde "de forma articulada, para responder aos problemas em conjunto".
As medidas do plano, orçado em 900 milhões de euros e que prevê que 10 mil trabalhadores especializados do sector automóvel recebam formação profissional, "destinam-se a proteger as indústrias de dois riscos", especificou Sócrates.
"Em primeiro lugar a diminuição da procura e portanto das consequências da diminuição da produção. Queremos que as empresas tenham suficiente flexibilidade, com o instrumento da formação, para que essas reduções da produção não impliquem despedimentos", frisou.
"Por outro lado definimos uma série de instrumentos para ajudar as empresas a recorrer ao crédito e fazer face às dificuldades de aceder ao crédito", completou.