Autor: Lusa/AO
Sharif, que voltou a pedir a demissão do presidente Pervez Musharraf, deu a entender que o assassínio de Benazir Bhutto é da responsabilidade do líder paquistanês, ao afirmar que o atentado de quinta-feira “prova” que o chefe de Estado não tem “qualquer intenção” de efectuar eleições “livres e equilibradas”.
“Se o governo continuar a manter a data das eleições de 08 de Janeiro, isso vai levar-nos ao caminho da autodestruição, que não acabará apenas na destruição do governo mas também do próprio país”, disse Nawaz Sharif aos jornalistas.
O responsável da oposição paquistanesa comentava declarações do primeiro-ministro interino, segundo as quais o governo não tinha para já a intenção de adiar as eleições, acrescentando, contudo, qualquer decisão sobre o assunto seria objecto de consultas aos partidos políticos.
“Musharraf tem de abandonar o poder, esta é hoje a principal exigência da nação e vejo que as pessoas querem que ele o faça o mais rapidamente possível, sem tardar”, acrescentou.
“Penso que Musharraf não tem qualquer intenção de realizar eleições livres e equilibradas e o que aconteceu quinta-feira é prova disso”, acusou.
Tanto Sharif como a assassinada Benazir Bhutto denunciavam há várias semanas o que afirmavam ser uma fraude eleitoral preparada pelos partidários de Musharraf para eternizar o presidente no poder.
Nawaz Sharif, que lidera o segundo maior partido da oposição, atrás de Bhutto, tinha prometido que iria continuar a luta da ex-primeiro-ministra.
Benazir Bhutto foi assassinada a tiro quinta-feira no final de um comício eleitoral em Rawalpindi, tendo o assassino feito depois explodir as bombas que transportava, causando a morte a cerca de 20 pessoas.
“Se o governo continuar a manter a data das eleições de 08 de Janeiro, isso vai levar-nos ao caminho da autodestruição, que não acabará apenas na destruição do governo mas também do próprio país”, disse Nawaz Sharif aos jornalistas.
O responsável da oposição paquistanesa comentava declarações do primeiro-ministro interino, segundo as quais o governo não tinha para já a intenção de adiar as eleições, acrescentando, contudo, qualquer decisão sobre o assunto seria objecto de consultas aos partidos políticos.
“Musharraf tem de abandonar o poder, esta é hoje a principal exigência da nação e vejo que as pessoas querem que ele o faça o mais rapidamente possível, sem tardar”, acrescentou.
“Penso que Musharraf não tem qualquer intenção de realizar eleições livres e equilibradas e o que aconteceu quinta-feira é prova disso”, acusou.
Tanto Sharif como a assassinada Benazir Bhutto denunciavam há várias semanas o que afirmavam ser uma fraude eleitoral preparada pelos partidários de Musharraf para eternizar o presidente no poder.
Nawaz Sharif, que lidera o segundo maior partido da oposição, atrás de Bhutto, tinha prometido que iria continuar a luta da ex-primeiro-ministra.
Benazir Bhutto foi assassinada a tiro quinta-feira no final de um comício eleitoral em Rawalpindi, tendo o assassino feito depois explodir as bombas que transportava, causando a morte a cerca de 20 pessoas.