Açoriano Oriental
Serviços de saúde da ilha de São Miguel retomam funcionamento após incêndio
Os serviços da Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel já estão a funcionar e vão manter-se nas instalações para onde foram transferidos após o incêndio da semana passada, até o novo edifício, já em construção, estar concluído.
Serviços de saúde da ilha de São Miguel retomam funcionamento após incêndio

Autor: Lusa/AO Online

 

“Este novo espaço, não sendo o ideal, uma vez que estamos a meio do processo de construção da nova Unidade de Saúde de Ilha, é o possível e que nos irá permitir manter o seu funcionamento até à transição para o seu local definitivo, que será o edifício que está a ser construído nas imediações do hospital de Ponta Delgada”, disse hoje o secretário regional da Saúde, Luís Cabral.

O titular da pasta da Saúde no Governo dos Açores visitou esta manhã as instalações em que está a funcionar, desde sexta-feira, a Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel, na Rua do Aljube de Ponta Delgada, na sequência do incêndio que na quarta-feira destruiu o edifício onde funcionavam os seus serviços administrativos.

Luís Cabral declarou que uma das preocupações do Governo dos Açores foi, justamente, não só “restabelecer os serviços o mais rapidamente possível”, mas também “encontrar uma solução alternativa que permitisse, no espaço de um ano, um ano e meio, ter os serviços a funcionar com as condições mínimas”.

O governante pretendeu com a sua visita mostrar aos utentes que os serviços de apoio “estão novamente em funcionamento, designadamente a componente dos reembolsos”, desde sexta-feira, admitindo algumas “limitações” que resultaram do processo de transição.

“A partir de hoje, todos os restantes serviços irão ser reativados aqui neste novo espaço”, frisou Luís Cabral, que revelou que, na sequência do incêndio, perdeu-se grande parte do material que estava no antigo edifício, muito embora ainda não se possa calcular valores.

Luís Cabral referiu que, no entanto, o maior custo prende-se com o arquivo, que existia em papel, em algumas áreas, e que terá ficado “irremediavelmente perdido”.

“Felizmente, na componente utente, nomeadamente, o processo clínico e componente administrativa, já tínhamos tudo informatizado e centralizado”, declarou.

O secretário regional da Saúde reiterou que, de acordo com as informações que tem em seu poder, o incêndio não teve origem criminosa.

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