Este tribunal, composto por seis magistrados profissionais, está a julgar oito arguidos desde 05 de setembro, três por associação criminosa terrorista e cinco (incluindo um ausente) por tráfico de armas.

O autor do ataque, um tunisino de 31 anos, conduziu um camião pelo meio de uma multidão que celebrava o Dia de França, provocando a morte de 86 pessoas e deixando mais de 400 feridas, antes de ser morto a tiro pela polícia.

Após as alegações dos advogados das partes civis, que devem terminar na quinta-feira, a procuradoria antiterrorista francesa apresentará os seus requerimentos na terça-feira, 06 de dezembro, deixando depois três dias para os advogados de defesa.

Na segunda-feira, 12 de dezembro, os réus poderão tomar a palavra pela última vez antes de o tribunal se reunir para deliberação.

O ataque foi reivindicado na altura pelo grupo extremista Estado Islâmico, que alegou que o condutor do camião “executou a operação em resposta aos apelos lançados para atacar os países da coligação que combatem o Estado Islâmico”.

As autoridades francesas consideraram o ataque como um atentado terrorista e o então Presidente francês, François Hollande, prolongou o estado de emergência que vigorava no país desde 2015.