Autor: Lusa/AO Online
Uma das principais promessas eleitorais e prioridade na frente doméstica de Obama, a reforma do sistema de saúde pretende dar cobertura de cuidados de saúde a mais de 30 milhões de norte-americanos que não a têm e melhorar os cuidados, bem como reduzir custos.
Depois de meses de discussões em comissão e de negociações informais, o Senado, a câmara alta do Congresso, discutiu a reforma da saúde pela primeira vez em plenário a 30 de Novembro.
Antes, a 07 de Novembro, a Câmara dos Representantes, a câmara baixa, tinha aprovado a sua última versão do projecto de lei sobre a reforma de saúde nos Estados Unidos. Foi uma vitória para Barack Obama, mas por margem estreita: 220 congressistas a favor e 215 contra.
O custo da reforma, que os republicanos argumentam ir aumentar o défice orçamental, e a inclusão ou não de uma disposição sobre o aborto no texto do Senado são os principais pontos de discussão.
O gabinete do orçamento do Congresso (CBO) calculou que o projecto de lei reduziria o défice norte-americano em 132 mil milhões de dólares em 10 anos.
Mas a reforma da cobertura de saúde que pode ser aprovada pelo Senado não conta com a aprovação da maioria dos eleitores norte-americanos, segundo uma sondagem divulgada terça-feira que aponta para 53 por cento de opiniões desfavoráveis.
A votação final está marcada para as 08:00 (13:00 em Lisboa) de hojea, depois de ter sido antecipada algumas horas para permitir aos senadores passarem a consoada com as famílias.
Caso seja aprovado o projecto do Senado terá ainda de ser fundido com o da Câmara dos Representantes numa lei a ser votada pelas duas câmaras para poder então ser promulgada pelo presidente.