Após a 22.ª ronda de consultas internacionais sobre o cessar-fogo, que começou segunda-feira à porta fechada em Astana, afirmaram na sua declaração final que “condenam veementemente e estão profundamente preocupados com a continuação dos assassínios em massa e dos ataques criminosos de Israel em Gaza, bem como com a agressão israelita no Líbano e na Cisjordânia”.

Os três países apelaram “à comunidade internacional, em particular ao Conselho de Segurança da ONU, para que garanta um cessar-fogo imediato e permanente e o acesso humanitário sem entraves a Gaza”.

Além disso, os garantes do cessar-fogo na Síria manifestaram a “séria preocupação com a expansão do conflito por Israel em toda a região e condenaram os seus ataques à secção consular da embaixada iraniana em Damasco, a 01 de abril de 2024, em território iraniano”.

A Rússia, o Irão e a Turquia sublinharam o impacto negativo da escalada de violência no Médio Oriente sobre a situação na Síria.

Os três países apelaram ao Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR), às agências das Nações Unidas e a todos os atores humanitários para que dêem uma resposta de emergência às “pessoas que foram forçadas a atravessar do Líbano para o território sírio na sequência da escalada das hostilidades neste país”.

A próxima reunião do grupo terá lugar no primeiro semestre de 2025.