Autor: Paula Gouveia
A recolha dos elementos para esta exposição - três bordões e duas cevadeiras (ou sacas) por cada um dos 54 ranchos - realizou-se em novembro, estando neste momento a serem confecionados os suportes para colocar estes dois elementos que formam a indumentária do Romeiro. A iniciativa, que é organizada e coordenada pela equipa da cultura do movimento, está igualmente a proceder à recolha de elementos áudio e vídeo junto dos vários ranchos, para criar um acervo sobre as romarias. Além disso, irão ser recolhidos objetos e artefactos que estejam relacionados com as romarias e com o próprio movimento, refere ainda a mesma notícia do Sítio Igreja Açores.
O objetivo é criar “uma narrativa” permanente que possa contar a história de forma a que, quem não conhece as romarias, fique a perceber a sua essência.
A exposição começa na Ribeira Grande, no dia 2 janeiro, permanecendo até dia 8; segue-se Ponta Delgada entre 10 e 17 de janeiro; Nordeste de 19 a 25 de janeiro; Povoação de 27 de janeiro a 2 de fevereiro; Vila Franca de 4 a 10 de fevereiro e Lagoa a 12 de fevereiro.
Já este ano de 2016 , será feito um desdobrável bilingue onde se explica “sucintamente” a história das Romarias e também se alerta para “a necessidade de ter cautelas na condução” durante o período da Quaresma. Estes folhetos serão distribuídos nos rent a car, no aeroporto de Ponta Delgada e também em locais de maior visibilidade para “criar uma consciência social” do movimento.