Açoriano Oriental
Droga
PSP realiza operação de repressão ao tráfico de estupefacientes
As brigadas de investigação criminal da PSP de Ponta Delgada realizaram na noite de sábado diversas rusgas no concelho de Ponta Delgada e Lagoa em locais associados ao tráfico de estupefacientes, tendo detido quatro pessoas e apreendido heroína, haxixe, liamba, comprimidos e dinheiro
PSP realiza operação de repressão ao tráfico de estupefacientes

Autor: Luís Pedro Silva
Uma operação das brigadas de investigação criminal da PSP de Ponta Delgada na noite de sábado, culminou com a detenção de quatro homens, por suspeita de tráfico de estupefacientes, cinco pessoas foram encaminhadas para a comissão de dissuasão da toxicodependência e um menor de 14 anos foi detido por condução sem habilitação legal de ciclomotor
A polícia com cerca de vinte elementos, oriundos da Esquadra de Investigação Criminal, Esquadra de Intervenção e Fiscalização, Esquadra de Trânsito e uma brigada cinotécnica abordou diversos locais nos concelhos de Ponta Delgada e Lagoa conectados com o tráfico de estupefacientes.
As detenções ocorreram na Freguesia de São Pedro, São Sebastião e Fajã de Baixo, permitindo apreender 4,35 gramas de heroína, suficientes para a preparação de 41 doses, 2,91 gramas de haxixe, 1,76 gramas de liamba, 16 comprimidos dormicol e 4 comprimidos subutex.
A principal detenção ocorreu no bairro das Laranjeiras, onde a polícia deteve dois homens por suspeita de tráfico de droga.
“O bairro das Laranjeiras é uma das zonas onde há maior tráfico de estupefacientes e existem muitas rusgas naquele local, apenas com uma viatura, enquanto que desta vez empenhámos mais meios e a criatividade da polícia surtiu efeito. Conseguimos apreender alguma droga”, frisou.
A polícia efectuou ainda  rusgas na Freguesia dos Arrifes, São Roque, São José e Nossa Senhora do Rosário, no concelho da Lagoa.
Nuno Costa garante ser frequente este género de operações policiais, com diversas unidades, para se “optimizar os recursos existentes”.
Durante a operação policial, foram fiscalizados vários estabelecimentos comerciais, tendo sido levantados diversos autos de contra-ordenação por incumprimento da legislação.
O subcomissário Nuno Costa, comandante da Esquadra de Investigação Criminal da PSP, considera que foi uma operação “muito positiva, devido à forma de actuação e impacto que se conseguiu obter”, sintetizou o coordenador da operação.
O responsável da PSP considera que se tratou de um “trabalho de prevenção” destinado a fiscalizar “locais onde habitualmente se concentram traficantes e consumidores”, sendo consideradas zonas “onde as pessoas habitualmente se queixam”.
O principal objectivo da operação visava detectar e apreender droga, mas a polícia também pretendia identificar indivíduos na posse ilegal de armas, inclusivamente armas brancas, recuperar artigos furtados ou roubados, cumprimento de mandados judiciais e identificar situações de permanência ilegal no país. “Nunca agimos em prevenção pura e não estamos a patrulhar sem nenhum objectivo. Neste caso, os estabelecimentos e horas da intervenção foram escolhidos consoante a informação recolhida”, afirmou.
As fiscalizações em estabelecimentos comerciais visavam identificar possíveis tráficos de droga no seu interior, porque “existe uma lei que permite encerrar administrativamente um estabelecimento após serem detectadas três situações de tráfico de estupefacientes”.
A intervenção da polícia aos estabelecimentos dirigiu-se a cafés, bares e discotecas, procurando alertar os proprietários de discotecas e bares com pista de dança para a existência de uma nova lei de segurança privada que obriga os clientes a serem vistoriados por um detector de metais à entrada dos estabelecimentos.
“Foi efectuada uma sensibilização em alguns estabelecimentos para alertar os proprietários no sentido de se legalizarem, sublinhou o comandante da Esquadra de Investigação.
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