Açoriano Oriental
PSD/Terceira defende a criação de programa de apoio e incentivo à natalidade

O vice-presidente do PSD/Terceira, Rui Espínola, defendeu que a ilha precisa “de um programa de apoio e incentivo à natalidade para ajudar as famílias que pretendam ter filhos”, uma vez que “o envelhecimento da nossa população é preocupante e tem de ser combatido”.

PSD/Terceira defende a criação de programa de apoio e incentivo à natalidade

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

 
O social democrata considera que o próximo governo regional “vai ter de encarar o problema e encontrar soluções de apoio para que possamos inverter uma tendência crescente de diminuição da taxa de natalidade”, adianta em comunicado.
 
Rui Espínola lembra que, na última década, a Terceira apresentou “o maior saldo natural negativo populacional do arquipélago, pertencendo ao conjunto de ilhas com crescimento natural negativo acentuado”.
 
“Existem muitos mais óbitos do que nascimentos na Terceira, uma situação que se tem vindo a acentuar e que contribui decisivamente para o envelhecimento da população e para o não rejuvenescimento geracional”, explica o social democrata.
 
Apesar de alguma variação na última década, “se compararmos o ano de 2011 com o ano de 2019 constatamos que se registaram menos 146 nascimentos na Terceira. Há uma tendência acentuada de redução da taxa de natalidade”, reforça.
 

O PSD/Terceira propõe iniciativas como “o reembolso de despesas com a aquisição de produtos, bens ou serviços considerados indispensáveis ao desenvolvimento da criança e o apoio às mensalidades das creches”, diz Rui Espínola.
 
“É um dado adquirido que a população da nossa ilha está cada vez mais envelhecida. O que era um problema tendencial das ilhas mais pequenas também está a atingir de forma intensiva a Terceira, exigindo a intervenção dos responsáveis governamentais”, alerta o vice-presidente daquela estrutura.
 
Rui Espínola sublinha igualmente, “o índice de envelhecimento da população, que é bastante acentuado, numa média de 4 a 5% anual, cifrando-se em 2017 nos 90,1% para os homens e 126,8% para as mulheres, um aumento de cerca de 30% desde 2009”.
 
Por outro lado, “apresentamos um índice de dependência demográfica que se cifra nos 43% e uma taxa de fecundidade de 35,9%. São dados de 2016, mas mostram que os casais têm cada vez menos filhos, e essa tendência é também verificada na Ilha Terceira, de forma muito objetiva e acentuada”, conclui Rui Espínola.

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