Açoriano Oriental
PS/Açores questionam Governo Regional sobre "falta grave de médicos" na Graciosa

Os deputados do PS/Açores no parlamento regional alertaram para "a falta grave de médicos" na Unidade de Saúde da ilha Graciosa, que conta com "apenas dois" clínicos, o que tem provocado "atrasos na atividade assistencial".

PS/Açores questionam Governo Regional sobre "falta grave de médicos" na Graciosa

Autor: Lusa/AO Online

“Atualmente, a Unidade de Saúde da Ilha Graciosa tem apenas dois médicos ao seu serviço, uma redução que tem agravado os atrasos na atividade assistencial não Covid-19”, afirma o deputado socialista José Ávila, citado numa nota enviada às redações, no âmbito de um requerimento entregue na Assembleia Legislativa dos Açores.

Para o deputado do PS/Açores, importa saber “o que está a ser feito pelo Governo Regional", de coligação PSD/CDS-PP/PPM, "para resolver essa situação”.

Através de um requerimento entregue na Assembleia Legislativa dos Açores, os deputados do PS eleitos pela Graciosa, José Ávila e Manuel Ramos, questionam o executivo regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM sobre “que medidas estão a ser adotadas para dotar a Unidade de Saúde da Ilha Graciosa de um quadro médico estável”.

E “para quando prevê o Governo encontrar uma solução provisória, e qual, para colmatar esta falta grave de médicos?”, questionam ainda.

Em relação “aos doentes que recorrem a tratamentos no exterior e que têm de ser testados" à Covid-19 "por causa dessas deslocações”, os deputados querem saber “com que justificação o Governo Regional decidiu cobrar pelos testes para utentes que se vão tratar noutros estabelecimentos de saúde”.

José Ávila lembra que, “até 2020, a Unidade de Saúde da Ilha Graciosa dispunha de cerca de quatro a cinco médicos” e, "com a redução atual, os graciosenses estão a ser prejudicados".

“Que medidas foram e serão adotadas para recuperar a atividade assistencial não Covid-19 na Ilha Graciosa?”, questionam também os deputados socialistas no requerimento.

Os parlamentares também realçam que “os surtos de Covid-19 que têm surgido na ilha exigem um acompanhamento premente”, que é preciso “prosseguir com a vacinação e a testagem”, nomeadamente a de “alunos e professores das escolas da Graciosa”.


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