“Estas eleições autárquicas não foram a segunda volta das eleições legislativas regionais de 2020. Elas valem por si. Têm resultados naquele que foi o objetivo imediato do PS, que foi definido como tendo mais presidências de câmara e mais mandatos do que o segundo partido mais votado em termos aritméticos. Efetivamente assim é, o PS logrou alcançar nove presidências de câmara, o PSD cinco, a coligação três, o CDS uma, a par de uma candidatura independente”, afirmou Vasco Cordeiro.

Nas autárquicas de 2017, o PS assegurou das 12 das 19 autarquias dos Açores, sendo que na noite eleitoral de domingo assegurou nove presidências de câmara, mas o líder dos socialistas, que reagia aos resultados eleitorais na sede do partido, em Ponta Delgada, referiu que “não se pode considerar que seja uma derrota".

Cordeiro salvaguardou que, "naquilo que era um dos objetivos, que tinha a ver com o PS manter um resultado claro em termos de maiorias de câmaras, não se logrou alcançar este resultado”.

O líder do PS/Açores frisou que a sua força política “continua a ser o maior partido autárquico” e disse que não está em causa a sua liderança.

Acrescentou ter por “intenção, no próximo congresso do PS” apresentar-se como candidato.

Vasco Cordeiro disse que serão os seus “camaradas a decidirem” se é o homem certo para continuar à frente do partido.

No domingo, mais de 9,3 milhões de eleitores (9.323.688 cidadãos inscritos) estavam inscritos para escolher em os órgãos autárquicos dos 308 municípios de Portugal.

Foram eleitos os presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal dos 308 municípios do país e os 3.091 presidentes e executivos das Juntas de Freguesia (na ilha do Corvo, nos Açores, o concelho com menos eleitores, o executivo municipal desempenha também as competências atribuídas à freguesia).