Açoriano Oriental
Proposta de Plano para 2022 dos Açores quer uma agricultura "sustentável" e "inclusiva"

A proposta de Plano Anual dos Açores para 2022, entregue no parlamento pelo Governo Regional, propõe-se desenvolver uma agricultura “saudável”, sustentável, de “preços justos” e “inclusiva”.

Proposta de Plano para 2022 dos Açores quer uma agricultura "sustentável" e "inclusiva"

Autor: Lusa/AO Online

No capítulo da Agricultura e Desenvolvimento rural, o Governo dos Açores, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, considera que se torna “necessário diminuir a dependência alimentar exterior, melhorar a qualidade dos alimentos pela vertente nutritiva, procurar novos mercados e publicitar a sustentabilidade agroalimentar e o bem-estar animal na pecuária”.

A informação consta da proposta de Plano Regional Anual 2022, entregue na Assembleia Legislativa Regional, juntamente com a proposta de Orçamento de 1,9 mil milhões de euros, consultadas pela Lusa.

O executivo açoriano propõe-se “autenticar territorialmente” o que se produz, porque “o modo de produção, o território e o seu posicionamento geográfico, continuam a ser o maior trunfo e ‘aliado de mercado’".

A proposta de Plano de 2022 revela a intenção de avançar com medidas para “fixar a população na agricultura e promover a agricultura familiar, valorizar a pequena e média escala da economia agrícola e melhorar o consumo local dos produtos locais”.

Por outro lado, pretende-se “pugnar pela transparência das relações comerciais entre produção, transformação e distribuição, articular a investigação científica, a experimentação, a formação e a informação com a agricultura e desenvolver a agroindústria”.

O investimento no “Relançamento Económico da Agricultura Açoriana” será executado até 2026, tendo por base “planos de ação específicos para a inovação, vertidos em Planos Estratégicos Setoriais, nomeadamente para as fileiras do leite, carne e horticultura, fruticultura, modo de produção biológico, apicultura, vitivinicultura e floricultura.

O Governo dos Açores pretende que os fundos comunitários, neste “período de transição, continuem a apoiar o investimento nas explorações agropecuárias, na sua modernização e reestruturação, e garantir o apoio direto aos agricultores”.


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