Autor: Pedro Nunes Lagarto
Esta segunda-feira, em declarações à Rádio/Açores TSF, o presidente da Associação Agrícola de São Miguel, Jorge Rita, disse que se trata de um “verba irrisória” e de uma “situação de show-off”.
Ademais, o dirigente agrícola, que reivindica uma discriminação positiva para os Açores a nível da concessão de apoios para combate à crise e reestruturação do sector, adverte que “nos últimos anos tem sido anunciados muitos milhões de euros que nunca chegam aos protudores”.
“Ou seja - insiste - a opinião pública pensa que tem vindo muitos milhões de euros mas, repito, na prática, não temos recebido esse dinheiro”.
Também a nível nacional as associações de produtores se manifestaram contra o montante avançado pela comissária Mariann Fischer Boel.
O CAP considerou insuficiente a intenção de Bruxelas de atribuir 280 milhões de euros aos produtores de leite, salientando que se está perante mais uma “medida avulsa”.
Já a Fenelac considera a decisão da Comissão Europeia positiva “embora venha tarde”.
Para a Fenalac, entre as medidas mais adequadas para enfrentar a situação difícil do sector estão as que respeitam a intervenção e as ajudas directas às explorações.
Depois de quatro ou cinco reuniões dos ministros da Agricultura da União Europeia, “em que não se decidiu nada que fosse útil para enfrentar a crise” é agora “essencial aplicar medidas de efeito imediato”, defendeu a Fenalac.
Esta segunda-feira, o anúncio da comissária europeia foi feito pouco antes do início de uma reunião dos ministros europeus da Agricultura, no Luxemburgo, na qual foram apresentadas as reivindicações dos países produtores, liderados pela Alemanha e pela França.
Para o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, o anúncio é bem vindo. “Isso significa que nós ganhámos”, disse.
Jaime Silva considerou que o envelope de seis a sete milhões poderá ser suficiente para apoiar a continuação da reestruturação, nomeadamente pagar a saída “com dignidade” de alguns produtores da actividade.
Opinião diferente tem o secretário regional da Agricultura, Noé Rodrigues, para quem o envelope de 6 a 7 milhões de euros “ é de facto insignificante para o país e para os Açores”.
Noé Rodrigues, que fala numa resposta tardia da comissão europeia para a crise que afecta o sector do leite, defende que “no curto prazo deverão ser aprofundados os mecanismos da intervenção a nível do valor e das quantidades e ainda lançado mão dos processos de apoio à exportação”.
A médio prazo advoga a criação de um quadro regulamentar sucedâneo do regime de quotas.
Ademais, o dirigente agrícola, que reivindica uma discriminação positiva para os Açores a nível da concessão de apoios para combate à crise e reestruturação do sector, adverte que “nos últimos anos tem sido anunciados muitos milhões de euros que nunca chegam aos protudores”.
“Ou seja - insiste - a opinião pública pensa que tem vindo muitos milhões de euros mas, repito, na prática, não temos recebido esse dinheiro”.
Também a nível nacional as associações de produtores se manifestaram contra o montante avançado pela comissária Mariann Fischer Boel.
O CAP considerou insuficiente a intenção de Bruxelas de atribuir 280 milhões de euros aos produtores de leite, salientando que se está perante mais uma “medida avulsa”.
Já a Fenelac considera a decisão da Comissão Europeia positiva “embora venha tarde”.
Para a Fenalac, entre as medidas mais adequadas para enfrentar a situação difícil do sector estão as que respeitam a intervenção e as ajudas directas às explorações.
Depois de quatro ou cinco reuniões dos ministros da Agricultura da União Europeia, “em que não se decidiu nada que fosse útil para enfrentar a crise” é agora “essencial aplicar medidas de efeito imediato”, defendeu a Fenalac.
Esta segunda-feira, o anúncio da comissária europeia foi feito pouco antes do início de uma reunião dos ministros europeus da Agricultura, no Luxemburgo, na qual foram apresentadas as reivindicações dos países produtores, liderados pela Alemanha e pela França.
Para o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Jaime Silva, o anúncio é bem vindo. “Isso significa que nós ganhámos”, disse.
Jaime Silva considerou que o envelope de seis a sete milhões poderá ser suficiente para apoiar a continuação da reestruturação, nomeadamente pagar a saída “com dignidade” de alguns produtores da actividade.
Opinião diferente tem o secretário regional da Agricultura, Noé Rodrigues, para quem o envelope de 6 a 7 milhões de euros “ é de facto insignificante para o país e para os Açores”.
Noé Rodrigues, que fala numa resposta tardia da comissão europeia para a crise que afecta o sector do leite, defende que “no curto prazo deverão ser aprofundados os mecanismos da intervenção a nível do valor e das quantidades e ainda lançado mão dos processos de apoio à exportação”.
A médio prazo advoga a criação de um quadro regulamentar sucedâneo do regime de quotas.