Açoriano Oriental
Presidente da CGD diz que "últimos anos foram dos mais duros" no dia dos 140 anos do banco
O presidente Caixa Geral de Depósitos afirmou que "os últimos anos foram dos mais duros" do banco e considera que o "ajustamento difícil" da economia portuguesa "ainda não terminou", no dia em que a instituição celebra 140 anos.
Presidente da CGD diz que "últimos anos foram dos mais duros" no dia dos 140 anos do banco

Autor: Lusa/AO Online

"Os últimos anos foram dos mais duros da longa vida da Caixa Geral de Depósitos (CGD), num contexto europeu e internacional particularmente desfavorável e com a economia portuguesa a passar por um ajustamento difícil e que ainda não terminou", afirma o presidente da instituição financeira, José de Matos, numa declaração escrita enviada à agência Lusa.

A Caixa Geral de Depósitos comemora hoje 140 anos e vai ter abertas mais de 20 agências a nível nacional, incluindo Açores e Madeira, com várias atividades ao serviço das comunidades locais, como exposições, ações de responsabilidade social e ambiental, voluntariado e empreendedorismo, tertúlias, momentos de partilha, jogos de literacia financeira para crianças, entre outras.

As agências em causa são as de Aveiro, Beja, Belém, Bragança, Castelo Branco, Central de Braga, Central de Coimbra, Central de Setúbal, Central do Porto, Évora, Faro, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria, Ponta Delgada, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

"As dificuldades do presente são melhor postas em perspectiva quando olhamos a nossa história. E isso dá-nos confiança para comemorar o dia de hoje como um dia de festa porque celebramos não só o passado e o presente, mas também o futuro", diz José de Matos na sua mensagem, onde sublinha que "o futuro é a certeza de que a Caixa continuará a cumprir integralmente os seus desígnios, com a responsabilidade de quem sabe o quanto os portugueses gostam e exigem" da instituição.

As celebrações decorrem em 21 pontos do país, com o objetivo de comemorar os 140 anos da Caixa "com quem fez e faz da Caixa a marca bancária mais valiosa do país", "ou seja, com os colaboradores, clientes, parceiros e as comunidades" que os acolhem em todos os concelhos do país.

O presidente do banco público considera que "um banco só chega aos 140 anos quando assenta a sua missão e a sua atividade nos pilares da sustentabilidade, quando privilegia e protege a confiança depositada pelos seus clientes, quando adapta o seu negócio às condições de mercado, quando é sólido em contextos exigentes e quando inova a cada momento, antecipando tendências".

"Somos o banco que criou um grupo financeiro capaz de responder a todas as necessidades financeiras dos clientes e do mercado. Somos o banco que continua a acompanhar as gerações que emigraram, as empresas que exportam e internacionalizam os seus negócios e que, por isso, tem hoje a maior presença internacional do setor financeiro português", continuou.

Entre as celebrações, a Caixa, que está igualmente presente em 23 países, lança também uma plataforma 'online' para que todas as pessoas possam partilhar as suas histórias vividas com a instituição e vai levar a cabo uma ação de recolha de livros para instituições de cariz social, de apoio a crianças e idosos, selecionadas pela Entrajuda.

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