Açoriano Oriental
PPM/Açores elogia crescimento económico da região e acusa oposição de vender medo

O PPM/Açores, partido que integra o Governo Regional com o PSD e o CDS-PP, enalteceu o “crescimento económico sem precedentes” do arquipélago e acusou a oposição de “vender medo” quando fala de um alegado resgate económico à região

PPM/Açores elogia crescimento económico da região e acusa oposição de vender medo

Autor: Lusa/AO Online

“Estamos a viver um crescimento económico sem precedentes. Vamos duplicar a riqueza produzida nos Açores no espaço de apenas oito anos. Um feito extraordinário, nunca antes alcançado”, declarou o deputado João Mendonça.

O eleito falava na Assembleia Legislativa, na Horta, na intervenção inicial da discussão das propostas de Plano e Orçamento dos Açores para 2025, sublinhando que “nunca existiu tanta gente empregada” no arquipélago e elogiando os 42 meses de “crescimento económico contínuo”.

“Apoio este Plano e Orçamento porque é o meu dever de lealdade. De responsabilidade. De solidariedade. Mas também o faço porque sei que o caminho que estamos a seguir é o caminho certo. Na verdade, nem todas as estradas vão dar a Roma. Existem caminhos que levam a desertos e pântanos”, afirmou.

João Mendonça salientou que a dívida pública dos Açores vai representar 55,8% do Produto Interno Bruto (PIB), um rácio que disse ser inferior ao da Madeira (73,1%) e do país (100,6%).

O monárquico criticou a oposição por considerar um resgate o reforço extraordinário de 75 milhões de euros nas transferências do Orçamento do Estado para os Açores (contemplado numa proposta de alteração de PSD e CDS-PP na República).

“Não deixem que volte a conversa dos resgates económicos, do aumento de impostos ou dos rateios para poupar dinheiro. É tudo falso. Apenas querem vender medo. Medo de tudo, medo de nada. A contrapartida do medo é o regresso das dependências e do domínio de poucos em relação a muitos”, defendeu.

João Mendonça, eleito pela ilha do Corvo ao parlamento regional, apelou aos açorianos para não se deixarem “enganar pelos profetas dos enganos”, referindo-se aos partidos da oposição.

“Não se deixem enganar. Eles dizem uma coisa e querem dizer outra. Quando falam em resgate, querem dizer mais impostos. Quando falam em dívida, querem dizer diminuir salários”, visou.


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