Autor: Carolina Moreira
O presidente da Câmara Municipal da Povoação, Pedro Melo, apelou a uma “maior sensibilidade” por parte da comunidade científica na investigação de catástrofes e a uma maior aposta por parte das entidades responsáveis pela gestão do território e da Proteção Civil em políticas preventivas.
“Em resultado das ocorrências registadas ao longo dos anos, é notória e necessária uma maior sensibilidade, por um lado, pela comunidade científica, ao desenvolver e a aprofundar a sua investigação neste domínio, mas por outro, pelas entidades responsáveis pela gestão do território e da Proteção Civil, numa perspetiva de política preventiva”, afirmou em comunicado.
O apelo de Pedro Melo surgiu no âmbito do XV Encontro Nacional de Riscos, que decorreu no Auditório Municipal da sede de concelho da Povoação, tendo reunido a comunidade científica, agentes de Proteção Civil e órgãos de soberania para aprender com os “Riscos” do passado.
O evento “Riscos de Movimentos em Vertentes: Aprender com o Passado” serviu para assinalar os 25 anos da catástrofe de 31 de outubro, na Ribeira Quente, tendo o encontro terminado com “um balanço extremamente positivo”.
O objetivo
do XV Encontro Nacional de Riscos visou a “discussão em torno dos
processos naturais responsáveis pela ocorrência dos riscos
geomorfológicos, nomeadamente os associados aos movimentos em vertentes,
e dos efeitos que estes causam sobre a sociedade, procurando retirar
alguns ensinamentos dos diversos acontecimentos nefastos que têm
ocorrido ao longo do tempo”, destaca a nota da autarquia.
O Encontro Nacional de Riscos foi organizado pela Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra em parceria com a Câmara Municipal da Povoação, Proteção Civil e Bombeiros dos Açores e Governo Regional.