Autor: Lusa/AO Online
A seleção nacional perdia por 16-12 ao intervalo deste jogo do Grupo 8, principalmente devido a uma má entrada, tendo cumprido os primeiros cinco minutos sem marcar, ao passo que a Roménia marcou três.
Os romenos exibiram uma defesa agressiva e coesa e contaram com o guarda-redes Ionut Iancu inspirado, sendo certo que o ataque português também não esteve ao seu melhor nível nessa fase.
A Roménia aproveitou a confiança adquirida e o desacerto português e, a meio da primeira, tinha mais quatro golos do que Portugal (9-5) e o seu guarda-redes somava defesas.
A seleção portuguesa esboçou depois uma reação, conseguiu encurtar distâncias para a Roménia quando restavam cinco minutos para o intervalo (12-10) e Alexandre Cavalcanti reduziu a desvantagem para a diferença mínima.
A Roménia voltou, porém, a distanciar-se e, por mérito próprio e culpa coletiva portuguesa, tanto na defesa e sobretudo a nível ofensivo, foi para o intervalo a ganhar por 16-12.
O panorama começou a mudar porque Portugal passou a defender com maior intensidade e a ser muito mais eficaz e criativo no processo ofensivo, com o pivô Luís Frade a destacar-se, bem como os irmãos Francisco e Martim Costa e Salvador Salvador.
Este último colocou Portugal na frente pela primeira vez aos 42 minutos (21-20) e, a partir daí, a Roménia começou a perder 'gás' e já não foi capaz de voltar para a frente e até Ionit Iancu foi menos seguro entre os postes.
A diferença mínima no marcador manteve-se durante alguns minutos, mas Portugal já tinha então o jogo controlado e, a cinco minutos do fim, vencia por 31-28.
A Roménia caiu a pique nos cinco minutos finais e Portugal, implacável, aproveitou para marcar mais seis golos e ganhar por 37-30, depois de ter apanhado um valente susto na primeira parte, que se prolongou até quase metade da segunda.