Autor: Lusa/AO online
A síndrome da bexiga hiperativa manifesta-se por um “desejo súbito e imperioso de urinar acompanhado de um aumento da frequência urinária, que pode chegar a ser de 15 vezes por dia e duas ou três vezes por noite” e pode estar ou não associado à incontinência urinária.
Para o especialista em urologia e membro da direção da APU Miguel Ramos, esta doença persiste por “as pessoas não reportarem muitas vezes, ao médico, as queixas de incontinência porque acham que é normal ou têm vergonha”, no entanto, e como sublinha o especialista, existe tratamento para a patologia.
Estima-se que 20 a 30% das mulheres possam ser afetadas pela síndrome em alguma fase da vida sendo que é mais comum afetar mulheres, acima dos 40, do que homens. Em nota de imprensa, as associações referem ainda que se prevê um aumento da doença, no futuro, acompanhando o envelhecimento das populações.